Política
Publicado em 22/12/2022, às 07h24 Cadastrado por Vinícius Dias
Pagode rolando, concentração, time com mudanças e oportunidade para quem estava como reserva se mostrar para o então técnico Tite. Enquanto a delegação da seleção brasileira estava dentro do buzu indo para o jogo contra Camarões, último na fase de grupos da Copa do Mundo, Daniel Alves garantia um volumoso recurso para sua ONG, o Instituto DNA.
Documentos acessados pela coluna Olhar Olímpico, do Uol, apontam que durante o trajeto para o estádio Lusail, Daniel Alves assinou eletronicamente uma declaração de residência, em que cita um endereço em Santana de Parnaíba (SP) como sendo sua casa.
Essa declaração faz parte da documentação exigida para receber um repasse de R$ 1,9 milhão do governo federal e foi feita usando a ferramenta Adobe Sign, que promete "os mais elevados níveis de confiabilidade sobre a identidade de cada signatário e a autenticidade dos documentos que eles assinam".
De acordo com a coluna, a assinatura aconteceu no dia 2 de dezembro às 14h10 (de Brasília). Daniel Alves foi titular na partida. O Brasil acabou derrotado por 1x0.
Daniel Alves também apresentou outros documentos, ao processo, durante a Copa do Mundo: em uma minuta de cotação prévia, datada de 1° de dezembro, o Instituto aponta uma caixa de copos de água custando R$28. Nesse caso, a assinatura é feita em papel, digitalizada, e inserida dentro de um arquivo PDF, o que pode ter sido feito por outra pessoa.
O repasse milionário é para um projeto que prevê a "implementação e desenvolvimento do projeto Basquete 3x3 no Estado de São Paulo", como publicado no Diário Oficial da União (DOU). O repasse vem de uma emenda do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-ministro do Esporte no governo Lula (PT), e foi liberado pelo Ministério da Cidadania de Jair Bolsonaro (PL) no dia 8 de dezembro.
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