Política
Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda do governo Lula (PT), espera que o Congresso Nacional seja paciente. Isso porque Lula vetou a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos das empresas de 17 setores econômicos até 2027. Haddad quer que o integrantes do Congresso esperem a equipe econômica do governo apresentar as alternativas para solucionar os problemas desses setores afetados pelo veto do Presidente da República.
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Essa situação (veto), aconteceu na última quinta-feira (23). Essa decisão foi recomendada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão vinculada a pasta de Haddad. Além da PGFN, a Advocacia-Geral da União (AGU) também foi contrária e alegou que a proposta era inconstitucional.
Descontente, o Congresso já ameça derrubar esse veto de Lula. "Da mesma maneira que o presidente da República tem o direito de vetar qualquer projeto aprovado aqui no Congresso, o Congresso também o direito de derrubar esse veto. É o que nós vamos trabalhar para acontecer", afirmou o senador baiano e relator da proposta, Angelo Coronel (PSD).
Por outro lado, Fernando Haddad, em contato com a imprensa, evitou entrar em polêmicas e pediu paciência ao Congresso. "Não posso falar de derrubada de veto, não sou deputado, nem senador. O Congresso eu espero que aguarde para nos ouvir antes de qualquer decisão", pontuou Haddad.
Nessa entrevista 'quebra-queixo', Haddad ainda afirmou que isso seria importante porque durante toda a tramitação do projeto no Congresso não houve conversa com a Fazenda. "A coisa transcorreu sem que houvesse uma interação maior do Ministério da Fazenda e da área econômica com os setores envolvidos", disse Haddad.
Ainda segundo o ministro, todas as medidas serão tomadas e apresentadas ao Congresso após a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28). O evento será realizado na Expo City, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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