Política

Jair Bolsonaro já teria destino definido após viagem aos EUA; saiba detalhes

Alan Santos/PR
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Brasil em direção aos EUA no último dia 30 de dezembro  |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 05/01/2023, às 20h13 - Atualizado às 20h32   Cadastrado por Yuri Abreu


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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já teria destino definido após a passagem em Orlando, nos Estados Unidos, onde está passando por um período sabático na mansão do ex-lutador de MMA, José Aldo. E não é o Brasil.

O assunto ainda é tratado de forma sigilosa: de acordo com o colunista Leandro Mazzini, da IstoÉ, Jair Bolsonaro, Michelle e a filha Laura tem pedido celeridade à Embaixada italiana, em Brasília, para a emissão da cidadania do país europeu aos três, principalmente ao liberal.

O ex-chefe do Executivo tem em mente que é questão de pouco tempo para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) expedir mandado de prisão numa das encrencas em que se meteu.

A principal delas está sob a caneta de Moraes: as fake news propaladas por ele sobre a Aids associada a uma vacina contra Covid-19, na qual a Polícia Federal (PF) já indicou sua culpa.

Mas, além de Moraes, Bolsonaro pode virar alvo de qualquer juiz de 1ª instância, quando alguns dos processos pelos quais responde mudarem o patamar, uma vez que ele não mais possui o chamado foro privilegiado.

Ainda segundo o colunista, o plano de fuga está traçado: nos EUA, Bolsonaro consegue se esconder por um tempo e driblar a Justiça brasileira, mas corre risco de o FBI e a PF baterem à sua porta e voltar algemado para o Brasil em caso de eventual mandado. Mas, se for para a Itália em tempo hábil e com a cidadania, ele não volta mais, em razão de o país europeu não ter tratado de extradição.

Nesta quarta-feira (4), o PL havia tomado a decisão de adiou o aluguel de mansão no Lago Sul em Brasília. Os móveis da família, retirados do Palácio da Alvorada, estão guardados num depósito.

Já os filhos com mandatos, Flávio (senador), Eduardo (deputado federal) e Carlos (vereador no Rio de Janeiro) também estão com pedido de cidadania em aberto, mas não pretendem deixar o Brasil.

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