Política

Jair Renan Bolsonaro é indiciado pela Polícia Civil por suspeita de fraude financeira

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Inquérito aponta falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro em empresa de Jair Renan Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais / Instagram / @bolsonaro_jr

Publicado em 15/02/2024, às 20h11   Cadastrado por Marco Dias


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A Polícia Civil do Distrito Federal finalizou um inquérito e indiciou nesta quinta-feira (15), Jair Renan Bolsonaro e Maciel Alves de Carvalho por falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

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Jair Renan, conhecido como "zero quatro" por ser filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Maciel Alves, ex-instrutor de tiro de Jair Renan, são os principais envolvidos. Agora, cabe ao Ministério Público decidir se apresentará denúncia à Justiça. 

A investigação, conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF, aponta que Jair Renan e Maciel Alves falsificaram quatro relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia, de propriedade de Jair Renan. Essa fraude visava obter um empréstimo bancário baseado em faturamentos inexistentes.

Segundo o relatório da investigação, Jair Renan e Maciel Alves buscavam legitimidade para o empréstimo, que começou com R$ 157 mil e foi ampliado posteriormente, por meio de dois novos empréstimos. No entanto, a dívida com o banco não foi quitada, alcançando um montante de R$ 360.241,11 em dezembro de 2023.

Além disso, Jair Renan é acusado de ter se beneficiado dos valores obtidos ilicitamente, utilizando parte do dinheiro para pagar a fatura do cartão de crédito de sua empresa, totalizando cerca de R$ 60 mil.

A investigação também destaca a suspeita de lavagem de dinheiro, indicando que o dinheiro do empréstimo passou por contas vinculadas a uma pessoa fictícia, Antônio Amâncio Alves Mandarrari.

Jair Renan teria tido envolvimento direto na fraude, inclusive comparecendo pessoalmente à agência bancária para abrir a conta da empresa, segundo a polícia. Além disso, a quebra de sigilo bancário revelou que ele autorizou a efetivação do empréstimo por meio de sua biometria.

A investigação levantou ainda a transferência da empresa RB Eventos e Mídia para outro investigado, Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, suspeita que reforça as acusações de estelionato.

Classificação Indicativa: Livre

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