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Jerônimo pede na ALBA alteração em destinação de empréstimo solicitado na gestão Rui Costa

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Jerônimo Rodrigues dá seguimento em projeto protocolado por Rui Costa  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 24/04/2024, às 17h08 - Atualizado às 17h52


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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) enviou um projeto de lei para a a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em que altera a destinação de um pedido de empréstimo solicitado pelo ex-governador Rui Costa (PT) em 2015. O pedido é para captar US$ 400 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Na conversão atual, o valor passa de R$ 2 bilhões.

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Pelo texto inicial de 2015, os recursos resultantes da operação de crédito seriam destinados "ao fortalecimento de programas estruturantes relativos ao esforço da inclusão social e produtiva, ao desenvolvimento de infraestrutura social, físico e institucional para o crescimento sustentável e ao fortalecimento do planejamento e gestão do setor público em apoio ao Programa de Inclusão e Desenvolvimento Socioeconômico do Estado da Bahia 3ª etapa - PROINCLUSÃO III e ao pagamento da dívida interna com a União”.

Apesar de aprovado, Rui Costa não deu seguimento ao projeto e agora Jerônimo protocolou uma alteração no texto do pedido anterior. Ele solicita ainda que a tramitação seja feita em regime de urgência.

Agora, segundo a proposta publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (19), o objetivo é "fortalecer programas estruturantes relativos ao desenvolvimento de infraestruturas logísticas, institucionais e eficiência energéticas, à melhoria da mobilidade e acesso a oportunidades, à transição ecológica inclusiva para o crescimento sustentável, ratificando o compromisso do Governo do Estado no desenvolvimento da infraestrutura e melhoria na qualidade de vida dos baianos".

Em nota, a bancada de oposição criticou a medida e declarou "que vê com preocupação um volume tão expressivo de empréstimos em apenas 16 meses de gestão".

"Se aprovado, esta será a sétima operação de crédito desde o início da gestão de Jerônimo, o que dá uma soma de R$ 6 bilhões", ressalta a bancada, que também destaca a ausência de "um plano detalhado apontando onde e como os valores serão aplicados".

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