Política

Jerônimo Rodrigues nega atrito com MDB: “a gente não cospe no prato que come”

Joilson César/BNews
O eventual desgaste teria ocorrido após Geddel Vieira Lima ter indicado que iria retirar Geraldo Júnior como um dos nomes para a disputa em Salvador em 2024  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 15/12/2023, às 13h25   Samyle Fonseca e Daniel Serrano


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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) descartou, nesta sexta-feira (15), qualquer tipo de desgaste com o MDB depois que o ex-ministro Geddel Vieira Lima ter dado indícios que teria retirado o nome do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) como um dos nomes para a disputa pela prefeitura de Salvador nas eleições de 2024.

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Na última segunda-feira (11), Geddel postou uma mensagem em suas redes sociais que retirava o nome de Geraldo Jr para apoiar o deputado federal Antonio Brito (PSD).

Ao Bnews, Jerônimo Rodrigues garantiu que não qualquer rusga com o MDB e lembrou que, além do vice-governador Geraldo Júnior, o partido assumiu algumas secretárias de sua gestão.

"De forma nenhuma. O MDB é um partido parceiro, nos ofereceu o vice-governador, tem algumas secretarias. A lei diz que a gente não cospe no prato que come. Então, eu tenho certeza que Geddel não fará isso”, disse o governador durante a entrega de equipamentos que serão destinados às prefeituras das cidades que enfrentam a estiagem nesta época.

“Eu acho que o sentimento de alguns partidos é a preocupação natural da gente poder, até o final do ano ou no início do próximo ano, termos a oportunidade de anunciarmos os nomes [que vão disputar as eleições de 2024]. Não é só aqui em Salvador. Então, nós haveremos de constituir um ambiente que nós sempre mantivemos: de unidade para fortalecer os nossos nomes que estão postos”, acrescentou o pestita.

“Não percebo que há qualquer magoa ou qualquer tipo de destrato. Nós vamos continuar firme. EU reafirmo: não vou, de forma nenhuma como líder nesse momento, em tomar decisão que não sejam tomadas a partir de ouvir os meus partidos aliados para tomarmos a decisão correta e na hora certa. Assim que a gente anunciar o nome de Salvador, serão ações densas de acompanhar de forma parceira, unida com os nomes que a gente definir. Então não vejo como qualquer tipo de desgaste nessa relação”, finalizou Jerônimo.

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