Justiça

Fachin determina interrogatório de Geddel, Lúcio e a mãe dos Vieira Lima para outubro

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Ex-assessor e ex-executivo da construtora Cosbat serão ouvidos um dia antes  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews

Publicado em 26/09/2018, às 18h48   Juliana Nobre e Aparecido Silva


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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, determinou, nesta quarta-feira (26), o interrogatório dos irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio, e a mãe deles, Marluce Vieira Lima. Além deles, o ministro ainda determinou interrogar o ex-assessor de Geddel, Job Brandão Ribeiro e o ex-executivo da construtora Cosbat, Luiz Fernando Machado Costa Filho no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento. As informações foram divulgadas no site do STF.

O interrogatório dos Vieira Lima será no dia 31 de outubro, às 16h, na sede do Supremo. Já os depoimentos de Job e do ex-executivo serão um dia antes. 

Nesta segunda-feira (24) foram ouvidos os técnicos do Senado Thiago Nascimento Castro Silva e Marcos Machado Melo. Eles prestaram depoimento sobre a Medida Provisória 613, pois em delação premiada, o ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, afirmou que Lúcio Vieira Lima teria pedido e recebido vantagens financeiras em troca da aprovação da MP. A medida beneficiaria a empreiteira. 

Os técnicos afirmaram ao juiz Paulo Marcos de Faria que a tramitação foi “completamente normal, uma como qualquer outra”. 

Já foram ouvidas as testemunhas de defesa: Milene Pena Miranda Santana, Roberto Suzarte dos Santos, Joelza Brandão, Nilton Silva Filho, Cláudio Augusto Oliveira Porciúncula, Ricardo Saback Erudilho Guimarães, Leandro Saboia Laudano Santos, Roberto Moreira Borges Domingues, Antônio Almir Santana Melo Jr., Aloysio Ramos Senna e Raimundo Souza Costa. Já na acusação foram ouvidos:  empresário Sílvio Antônio Cabral da Silveira, dono do apartamento em que o dinheiro foi encontrado; Marinalva de Teixeira Jesus, então funcionária do deputado federal Lúcio Vieira; e Patrícia Santos Queiroz, administradora do prédio onde o dinheiro estava.

Geddel deixou a prisão na segunda-feira para acompanhar os depoimentos por videoconferência. Mais magro e vestido de branco e acompanhado de membros da sua defesa, o ex-ministro baiano deixou o local sem falar com a imprensa.

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