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Léo Prates fala sobre racha dentro da CMS e reafirma que Bruno Reis “é candidato natural” à prefeitura

Adenilson Nunes // BNews
Bnews - Divulgação Adenilson Nunes // BNews

Publicado em 17/01/2019, às 07h33   Bruno Luiz, Tamirys Machado e Rafael Albuquerque


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O ex-presidente da Câmara Municipal de Salvador e deputado estadual eleito, Leo Prates (DEM), chegou cedo à Lavagem do Bonfim, na Cidade Baixa. Em conversa com jornalistas, Prates brincou dizendo que a imprensa já o fez “rodar pela prefeitura toda”, se referindo às notícias de que ele assumiria alguma secretaria na prefeitura a pedido do prefeito ACM Neto (DEM), em vez de assumir o mandato de deputado.

“É, vocês já me fizeram rodar pela prefeitura toda, eu tô quase prefeito da cidade. Mas brincadeiras à parte, não tenho [preferência], a minha preferência é onde eu puder ser mais útil à cidade do Salvador, que me deu metade de minha votação para a Assembleia Legislativa, me deu dois mandatos de vereador na cidade onde eu nasci, que eu amo, a cidade do Salvador”, disse. Prates completou: “onde o prefeito ACM Neto, seja na prefeitura ou na AL-BA, entender que eu posso contribuir, eu estou à disposição”.

Questionado se tem vontade de disputar uma vaga no Executivo, o ex-presidente da CMS tergiversou: “quando você é presidente da Câmara, você acaba sendo gestor. A Câmara tem orçamento próprio e maior do que a maioria das cidades da Bahia. Para você ter ideia, em 2019, o orçamento é de R$ 187 milhões. Você acaba tendo experiência administrativa. Tive essa experiência de ser gestor, com as contas aprovadas. Como eu disse, minha vontade é contribuir”. 

Questionado se toparia concorrer à prefeitura nas próximas eleições, Leo não negou, mas disse que o grupo político a que pertence já escolheu um nome: “o grupo político tem colocado o nome do vice-prefeito Bruno Reis, e ele tem meu apoio, meu apreço, minha amizade e minha admiração. Não acho que a disputa de um cargo de prefeito, governador, de presidente da República é obsessão, acho que é destino”. E voltou a colocar o nome à disposição do grupo: “estou à disposição do grupo político para jogar onde eles entenderem que devo jogar para servir melhor o cidadão, porque eu acredito nesse grupo. Entendo que o vice-prefeito Bruno Reis é um candidato natural”.

Ao BNews, ele falou também que a "vontade de servir o povo de Salvador" o faria não ir para a AL-BA e, sim, ir para uma secretaria. Mas, novamente citou a vontade do grupo político. 

Questionado sobre um suposto racha dentro da Câmara, ele minimizou: “eu fui relator do regimento da Câmara, o autor foi professor Edvaldo Brito. Essa questão dos blocos é natural. Por exemplo, na Assembleia, o PSDB e o PSC estão fazendo um bloco, o Patriota, o PRB e mais dois partidos estão fazendo outro bloco. É a necessidade de ter um conjunto melhor e mais poder de negociação junto às comissões e junto às lideranças partidárias. Eu compreendo isso como normal e não como um racha. Esses momentos na Câmara são naturais, é um momento de tensão, de disputa pelo espaço. Espaço não pelo poder, mas para contribuir, para que seu mandato seja visto. É natural até fevereiro essa disputa, depois as coisas se acomodam”.

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