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Lei Paulo Gustavo: Deputados reagem a veto de Bolsonaro

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Deputados federais como Benedita da Silva, Alexandre Frota e Orlando Silva se manifestaram nas redes sociais; Guilherme Boulos e Manuela d'Ávilla também criticaram o veto de Jair Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/04/2022, às 10h29 - Atualizado às 10h44   Redação


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Deputados federais foram às redes sociais nesta quarta-feira (6) se posicionar contra o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Lei Paulo Gustavo, que previa a liberação de R$ 3,8 bilhões da União para o setor cultural. Os parlamentares que se manifestaram, a maioria pertencente a partidos de esquerda, prometeram se mobilizar na Câmara para derrubar o veto presidencial. 

Com o nome do humorista Paulo Gustavo, que morreu por complicações da covid-19 no ano passado, a proposta foi aprovada pelo Senado em 15 de março e enviada para sanção presidencial. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou que a Lei Paulo Gustavo foi rejeitada por não se atrelar ao interesse público. A decisão também foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) chamou o chefe do Executivo de “canalha” e disse que, se o montante em questão fosse para propina, tanto “em barra de ouro” como “em Bíblia”, seria liberado. O parlamentar se referiu ao gabinete paralelo envolvendo pastores e o Ministério da Educação.

O pré-candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que, no governo Bolsonaro, “sobra dinheiro para o Centrão e falta para a Cultura”.

O perfil oficial do PT no Senado chamou o governo de “fascista” e argumentou que o projeto não cria nova despesa. “Ele apenas garante que o dinheiro que está parado em 2 fundos culturais seja liberado. A arte liberta e faz pensar, por isso é tão atacada pelos fascistas!”, publicou.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) classificou o governo como “autoritário” pelo veto ao projeto. “Todo governo autoritário morre de medo da cultura livre e questionadora. Vamos derrubar esse veto fascista no Congresso!”, publicou.

Ao justificar o veto, o ex-secretário de fomento à Cultura André Porciuncula afirmou que a lei era “repleta de ilegalidades e inconstitucionalidades”, mas não detalhou quais.

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*Com informações da Folha de São Paulo

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