Política

Lessa diz que Sefaz de Salvador pratica "malvadezas" e "perseguições" desde 2013: "Secretária importada"

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Vereador atacou Giovanna Victer, a quem chamou de secretária importada, por sua gestão à frente da Sefaz  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 03/10/2023, às 16h50 - Atualizado às 16h53   Eduardo Dias e Lula Bonfim


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O vereador Arnando Lessa (PT) fez duras críticas à gestão da secretária municipal Giovanna Victer, da Fazenda, durante a sessão do plenário na tarde desta terça-feira (3). Para o petista, a gestão atual da Sefaz Salvador carece de transparência e toma decisões com base em perseguição política.

Lessa chegou a dizer, durante o discurso, que Giovanna seria uma “secretária importada”, fazendo referência ao fato da titular da Sefaz ter nascido em Brasília e ter chegado a Salvador após um trabalho na prefeitura de Niterói.

Também sobrou para o ex-secretário municipal da Fazenda, Mauro Ricardo, que nasceu em Niterói, passou pela gestão pública em São Paulo e comandou a pasta durante os primeiros anos de gestão de ACM Neto (União Brasil).

“É o papel desempenhado desde Mauro Ricardo, importado de São Paulo em 2013 por ACM Neto, fazer as malvadezas, as perseguições políticas e as ações contra a população de Salvador. Cadê a transparência do município na arrecadação?”, disparou Lessa, no púlpito da Câmara Municipal.

Nesta segunda (2), a sessão do plenário foi derrubada por vereadores da base de Bruno Reis (União Brasil), visando evitar a exposição de críticas à secretária Giovanna Victer. Estava previsto para o dia um protesto do Sindicato dos Fazendários do Município do Salvador (SINDIFAM), que acusam a gestora de perseguição.

As lideranças do SINDIFAM apontam que Giovanna, além de adotar posturas “antissindicais”, está ignorando a obrigação de pagar a dois integrantes do sindicato — o presidente Maximiano Torres e a diretora de comunicação Karla Borges — a licença prêmio convertida a pecúnia, direito que teria sido adquirido por ambos os servidores da Sefaz.

Outros trabalhadores da pasta já aguardam o pagamento da segunda parcela da licença prêmio, enquanto Maximiano e Karla sequer tiveram explicações para que os valores deles não tivessem sido repassados.

Acionado pelo SINDIFAM, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) está acompanhando o caso.

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