Política
DivulgaçãoPublicado em 28/11/2022, às 08h20 Thiago Conceição
O presidente eleito Lula (PT) ainda não definiu um destino para o senador Jaques Wagner (PT) em futuro governo, após derrotar o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), nas eleições deste ano. O motivo para a incerteza está relacionado com um ambiente conturbado em pasta delicada para a gestão petista.
No memento, apoiadores do atual presidente que não aceitaram o resultado soberano das urnas, que deu a vitória ao líder petista, se aglomeram na frente de quartéis. Em Salvador, um acampamento bolsonarista no 6º Batalhão de Polícia do Exército, no bairro do Imbuí, foi montado. E apesar da baixa adesão, em movimento que perde força em meio aos pedidos de intervenção militar, a situação gera desconforto para a equipe de transição no âmbito de um importante ministério.
Os aliados de Lula estudam para o Ministério da Defesa um nome que seja ligado ao Partido dos Trabalhadores, em tentativa de acalmar os ânimos golpistas que têm tomado a frente dos espaços militares do país.
Com isso, Lula não bate o martelo sobre o destino do senador Jaques Wagner, que é cogitado para ocupar a Defesa, por exemplo, em tentativa de solucionar o problema de desconforto com a pasta. No entanto, ainda existe a dúvida entre o baiano e o Aloizio Mercadante, que já ocupou cargos como o da Casa Civil, segundo informação dada pelo Estadão, em matéria publicada nesta segunda-feira (28).
Gabinete da transição: entrevista coletivadasaúde https://t.co/XCESDEaQUY
— Lula (@LulaOficial) November 25, 2022
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