Política

"A Mãe Bernadete era protegida", diz secretária de Jerônimo Rodrigues

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Ângela Guimarães defende atualização de programas de proteção a defensores  |   Bnews - Divulgação BNews/Joilson Cesar
Lula Bonfim e Henrique Brinco

por Lula Bonfim e Henrique Brinco

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Publicado em 24/08/2023, às 18h31 - Atualizado às 18h50



A secretária Ângela Guimarães, titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, defendeu que programas de proteção sejam atualizados após o caso da Mãe Bernadete - que foi executada com 12 tiros no rosto em uma comunidade quilombola da Bahia, na semana passada.

"A nossa agenda tem sido intensa na direção de enviar todos os esforços possíveis para acelerar os processos de regularização fundiária de titulação das comunidades quilombolas. Bem como apresentar um conjunto de políticas públicas", ressaltou.

Questionada pelo BNews sobre as críticas da família de Mãe Bernadete, que vinha pedindo mais segurança, Ângela garante que a líder quilombola era protegida.

"A Mãe Bernadete era protegida no programa de proteção de defensores. E nós estamos, no momento, passando por um processo de atualização e ajuste nesses programas para que isso não volte a acontecer. Mas, a gente não está falando de um caso isolado. E a gente não está falando de Bahia, a gente está falando de uma demanda por reforma agrária e titulação das comunidades tradicionais.

A secretária, que esteve presente na Caravana Federativa, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), evitou comentar as declarações do governador Jerônimo Rodrigues de que a morte da Mãe Bernadete teria ligação com facções criminosas.

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