Política
Mais um round na briga entre os irmãos Marcell e Marcelle Moraes. Os dois romperem politicamente há dois anos. O pomo da discórdia é o Hospital Público Veterinário, que será inaugurado na próxima segunda (25). Ambos brigam pela paternidade (ou materialidade) da obra.
Vereadora licenciada, Marcelle e secretaria de Sustentabilidade e Proteção Animal. Na gestão seja, o HPVet foi construído e será inaugurado. Entretanto, o equipamento é fruto de um projeto de lei apresentado por Marcell em 2012, quando este era vereador.
Agora, Marcelle entrou com ação na Justiça impedindo Marcell de ir à inauguração. O ex-deputado postou vídeo em suas redes sociais denunciando a manobra da irmã, a qual chama de Marcelle ‘sem Moraes’.
Na ação, segundo Marcell, Marcelle aciona o instituto da "medida protetiva”. “Ela alega que eu a agredi, puxei o cabelo, a chutei. Ela diz que, por ter filha pequena, não se sente confortável de estar a meu lado no dia da inauguração do hospital público”, contextualiza Marcell.
Procurada pelo BNews, a secretária diz que vai se posicionar por meio de nota. Assim que que o texto chegar, a matéria será atualizada.
Marcelle diz ser vítima de violência psicológica
Em nota enviada no final da tarde desta quinta-feira (21) ao BNews, Marcelle Moraes esclareceu que a medida protetiva de urgência contra Marcell Moraesestá em vigor desde janeiro do ano passado.
Ela diz ser vítima de violência psicológica há anos. A vereadora licenciada rechaça que a motivação de procurar a Justiça seja a inauguração do Hospital Público Veterinário.
Leia a nota na íntegra
Diante da postura de Marcell Moraes sobre a Medida Protetiva de Urgência (MPU) proposta contra ele, e em vigor de 27 de janeiro de 2023, venho a público repudiar tamanha exposição de um assunto tão delicado e privado – o que só reforça as inúmeras violências psicológicas que vivi ao longo dos anos.
Mesmo com a Medida Protetiva, tendo Marcell Moraes conhecimento da mesma desde junho de 2023, ele não deixou de tentar me caluniar e atacar por diversas vezes, inclusive durante minha gravidez e, agora, na fase do puerpério, com suas últimas agressões verbais na quarta-feira (20/3), durante uma live em sua rede social.
Por essas razões, decidi compartilhar a sensação permanente de medo em face de ameaças recebidas contra a minha integridade física e moral oriunda deste cidadão.
Quero deixar claro que a Medida Protetiva não tem nenhuma motivação política, e sim resultado de inúmeros comportamentos agressivos, abusivos, manipuladores e tóxicos contra mim e minha família. Tais condutas foram praticadas reiteradamente por anos; e não tive alternativa senão buscar a Lei Maria da Penha numa tentativa de cessá-las para preservar minha saúde física e mental.
Sobre as acusações, tenho absoluta convicção das razões que o motivam a atingir minha vida pessoal e profissional, e isso não se resume à entrega do Hospital Veterinário, vai além. Não posso mais aceitar qualquer tipo de ação que viole minha dignidade como pessoa, mulher, esposa e mãe.
A Medida Protetiva se mantém em vigor e sob segredo de Justiça para preservar a todos os envolvidos. Mas, apesar de eu ter tentado mantê-la em sigilo durante todo esse período, Marcell foi a público para tentar transformar um assunto privado num escândalo político; expondo de forma lamentável e manipuladora um triste drama familiar.
Sou mais uma mulher dentre muitas que só querem proteção e paz para mim e minha família; quero viver minha vida pública e privada respeitando e sendo respeitada.
Confio na Justiça e, sobretudo, na Justiça Divina.
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