Política

“Me mato de trabalhar para nego só me f*”, diz Pedro Guimarães; confira áudio

José Cruz/Agência Brasil
Guimarães que já integrou pelo menos 18 conselhos teria se irritado com a possibilidade de perder dinheiro  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 05/07/2022, às 08h30   Redação


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Após vazamento de gravações confirmando assédios sexuais por parte do ex-presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, uma nova gravação veia à tona, no qual ele esbravejou contra uma decisão que, na prática, o faria perder mais de R$ 100 mil reais por mês.

De acordo com o Metrópoles, a reunião realizada no final do ano passado, quando Guimarães se irritou porque seus subordinados não perceberam as consequências que a mudança no regimento interno, estabelecendo um limite à participação do próprio Pedro Guimarães e de outros executivos em conselhos de subsidiárias da Caixa, traria.

Guimarães que já integrou pelo menos 18 conselhos, os quais lhe renderam mais de R$ 130 mil em jetons, uma espécie de gratificação pelo trabalho extra, teria se irritado com a possibilidade de perder dinheiro. “P* que pariu, isso é tão ridículo, cara… Me mato de trabalhar que nem um filho da p* do c* elevado à décima quinta para nego só me f*”.

Temendo que a situação se tornasse pública, ele ordena ao então vice-presidente, Celso Leonardo Barbosa, que fizesse os cálculos para efetuar a devolução dos valores que, havia recebido em desacordo com a nova regra. “Isso vai vazar, para me desgastar. Isso é para me desgastar. P* que pariu, eu vou devolver o dinheiro. Faz a conta, entendeu, Celso? Tem que fazer a conta, e tem que fazer a conta que doa mais no meu bolso. Ou seja: assumir os CAs (conselhos de administração) que eu ganho menos”, disse.

No último dia 04, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação sobre o acúmulo de cargos do ex-presidente. Ao todo, ele fazia parte de 21 conselhos deliberativos do banco e recebia, mensalmente, R$ 230 mil por essas funções, segundo informações que chegaram ao Ministério Público que atua junto à Corte (MPTCU).

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