Polêmica no Abaeté: Líder do governo esclarece fiscalização em área de proteção

O líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Jr (DEM), esclareceu as ações de fiscalização realizadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), para impedir a manutenção de construções irregulares na Área de Proteção Ambiental (APA) do Abaeté. 

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Segundo o edil, logo após as denúncias de invasões na  área, o órgão iniciou fiscalização para combater construções irregulares na APA do Abaeté. 

Conforme o BNews noticiou, a área de preservação ambiental e local tradicional da cidade de Salvador na região da Lagoa do Abaeté sofre não só com a ausência do poder público, mas também agora com construções irregulares. Desde 2019, moradores denunciam à Sedur a invasão à área da lagoa e dunas, mas as obras no local já estão avançadas.

"A equipe de fiscalização da Sedur está acompanhando de perto a situação, e adotando as medidas fiscais cabíveis. Com o objetivo de combater as construções irregulares, os agentes intensificaram as fiscalizações, notificando os invasores. Por se tratar de uma área privada, não houve  demolição, porém as ações do órgão são enérgicas, para impedir a manutenção das casas no local", declarou o edil.

O local não apenas é protegido por lei ambiental, como também é de grande importância para as religiões de matriz africana e é fundamental para regular o clima de Salvador, preservando a vegetação de restinga.

HISTÓRICO

A Apa do Abaeté foi criada em 1987 e delimitada em outubro de 1993, dividindo a APA em duas áreas: Zona de Preservação Permanente (ZPP) e Zona de Ocupação Controlada (ZOC). 

O Parque Metropolitano do Abaeté, por sua vez, foi criado em 1993 para proteger a Lagoa do Abaeté, importante cartão postal da cidade, que estava sofrendo um processo de degradação ambiental devido ao crescimento sem planejamento do bairro de Itapuã. 

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