Política

Ministério da Educação demite servidores que acusaram secretária de assédio moral

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em nota, Ministério da Educação afirmou desconhecer denúncias feitas contra secretária da pasta  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 27/02/2024, às 08h58   Cadastrado por Daniel Brito


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Um trio de servidores do Ministério da Educação foi demitido na última quarta-feira (21) após denúncias de assédio moral realizadas junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a secretária de Educação Continuada do órgão, Maria do Rosário Tripodi.

De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, as demissões foram feitas pela própria titular da área. Saíram dos cargos, conforme a publicação, o diretor de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva, Décio Guimarães, a coordenadora da área, Eniceia Mendes, e a chefe de projetos, Fernanda Cardoso.

Cego, Décio Guimarães formalizou, em outubro do ano passado, uma denúncia de assédio moral e capacitismo contra a secretária à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. O caso foi encaminhado para a Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Regiãoe transformado em um inquérito civil.

Ainda segundo a coluna, a secretária teria destratado os subordinados em diversas ocasiões, o que inclui ofensas e questionamentos direcionados em tom ríspido à capacidade de trabalho dos servidores.

Ao se pronunciar sobre as denúncias, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) afirmou que jamais foi intimada ou notificada no inquérito apontado, nem tem conhecimento do seu conteúdo.

A secretaria disse ainda que "repudia veementemente a tentativa de imputar quaisquer condutas que são contrárias à própria natureza da secretaria, cuja agenda central é a equidade na garantia do direito à educação para pessoas com deficiência, indígenas, quilombolas, população do campo e outros grupos historicamente minorizados e marginalizados".

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