Política

Ministra relaciona o negacionismo da saúde com o da política

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Ao lado do governador, a ministra fez uma série de anúncios para a Bahia, no auditório da Sesab  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Daniela Pereira e Bruno Guena

por Daniela Pereira e Bruno Guena

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Publicado em 19/05/2023, às 12h05


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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, aproveitou a passagem pela Bahia para relembrar os danos causados pelo negacionismo da pandemia no mundo e relacionou a situação ao negacionismo da política, no período comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Como dirigente da Fio Cruz eu tive total compreensão, junto com a equipe, que nós tínhamos que mobilizar todas as forças para fazer frente à pandemia. Nós ainda vivemos o efeito desta pandemia no mundo e o efeito de todas as políticas equivocadas dos últimos quatro anos”, disse.

Por isso o lema união e reconstrução é um lema absolutamente importante. Por isso o presidente Lula logo após a catástrofe do 8 de janeiro fez reunião com os governadores os estado. Questão de ordem da grande demanda não atendida, a reconstituição republicana. E eu queria demarcar isso como uma orientação de governo, que fala de uma maneira muito forte. Essa ameaça, de fato não está presente só no brasil. E nós temos que lembrar que o negacionismo na ciência, vem do negacionismo na política. Inclusive, o negacionismo sobre o povo judaico, povo cigano”, completou.

Nesta sexta-feira (19), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e a ministra fizeram uma série de anúncios para a Bahia, no auditório da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no Centro Administrativo. Entre as novidades estão o aumento no repasse de recursos federais para o estado baiano no valor de R$ 227 milhões, que será incorporado ao Fundo Estadual de Saúde; e R$ 75 milhões em parcela única.

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