Moema ainda cobra explicações de Débora Régis sobre rompimento em 2020

A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), em entrevista ao Radar BNEWS, nesta sexta-feira (1º), deu detalhes de como foram os momentos do rompimento com a vereadora Débora Régis (PDT) nas eleições de 2020. A gestora ainda cobra explicações da pedetista sobre o motivo para o rompimento - Moema diz que, faltando 15 dias para as eleições, Débora decidiu apoiar Teobaldo Costa (União Brasil), então candidato a prefeito do município. "Tem vergonha de dizer qual o motivo?", questionou Moema.

"Ela estava comigo há não sei quantos anos e nessa eleição [de 2020] ela pula para o lado de Teobaldo, o candidato dono do Atakarejo. E ela nunca disse, até hoje, por que ela pulou faltando 15 dias para o outro lado. Ontem foi perguntado, na emissora por que que ela pulou para o outro lado faltando 15 dias, e ela, de novo, mentiu, dizendo que não foram 15, foram 20 dias. Quinze ou 20 dá no mesmo; agora que ela pulou para o outro lado, pulou. E aí foi traição, pois vinha há tantos anos. Ela precisa dizer por que pulou. [...] Tem vergonha?", perguntou a prefeita, no Radar BNEWS, quando foi entrevistada por Luana Neiva e Tácio Caldas. 

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A petista rememorou o momento em que tomou ciência da saída de Débora Régis do grupo político dela. "Quando eu vi Débora em cima de um trio elétrico, faltando 15 dias para a eleição, junto com Teobaldo, ACM Neto e José Carlos Araújo, o que eu fiz? Eu entendi que ela estava rompendo já. Fui na casa da mãe dela, dez horas da noite, na Itinga, para dizer à mãe dela: 'Dona Débora, pela consideração que eu tenho com a senhora, eu quero vir aqui esclarecer à senhora que não sou eu que estou rompendo com Débora. Eu acabei de ver Débora saindo de um trio com Teobaldo, que é meu adversário, ACM Neto e José Carlos Araújo", contou.

Segundo Moema, a mãe de Débora Régis teria dito que "não criou filha para ser traíra" e ligou para a casa da vereadora, em Stella Maris. "Ela levou meia hora para chegar de Stella Maris para Lauro de Freitas", disse Moema. A petista disse que perguntou o motivo do rompimento e disse ter ouvido uma respostas que considerou "esfarrapada". "Ela disse à mãe que 'o pessoal de Moema está colando coisas em cima de meus cartazes na rua'. Eu disse: meu Deus do Céu, que desculpa mais esfarrapada. Que pessoal de Moema?".

Segundo a petista, a pedetista teria dito que os autores dos atos contra a campamha dela seriam outros candidatos da base dela, mas ela desconfia que poderia ter sido até a oposição na cidade. Moema disse que seria algo que se resolveria sem a necessidade de rompimento. Mas ressaltou: "Não ofereci nada a ela, e ela foi dizer que eu tinha oferecido coisas a ela para ela ficar".