Política

Morador de rua é absolvido de suposta participação nos atos golpistas: “Fui de curioso”

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Geraldo Filipe da Silva havia sido preso com um grupo responsável por vandalizar as sedes dos Três Poderes  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 15/03/2024, às 10h24


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O morador de rua Geraldo Filipe da Silva foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto envolvimento nos atos golpistas que aconteceram em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. A decisão foi tomada na última quinta-feira (14).

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No dia 8 de janeiro do ano passado, Geraldo foi preso com um grupo responsável por vandalizar as sedes dos Três Poderes. Durante os seus depoimentos, o acusado alegava ter ido ao local por curiosidade, após ter visto helicópteros sobrevoando o local.

“Vi os helicópteros sobrevoando a área, como eu andava muito por aquela área, fui lá de curioso. E acabei sendo detido”, disse Geraldo em um dos depoimentos.   

A soltura do morador de rua ocorreu depois que a advogada que assumiu sua defesa de forma voluntária ter apontado para a falta de provas de sua participação nos atos. A alegação foi acatada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou a sua absolvição. A soltura foi concedida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

“Não há elementos probatórios suficientes que permitam afirmar que o denunciado uniu-se à massa, aderindo dolosamente aos seus objetivos”, diz Moraes em sua decisão.

Até o momento, o Supremo condenou 131 pessoas por terem participado dos atos golpistas. As penas variam de  três a 17 anos de prisão.

Classificação Indicativa: Livre

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