Mundo

Prefeito de Londres pede novo plebiscito sobre o 'brexit'

Jeff Overs/Reuters
Khan afirmou que o Reino Unido corre risco agora de fechar um acordo ruim ou nenhum acordo de brexit, ambos “incrivelmente arriscados”  |   Bnews - Divulgação Jeff Overs/Reuters

Publicado em 16/09/2018, às 14h45   Folhapress


FacebookTwitterWhatsApp

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, pediu outro plebiscito sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia.

De acordo com ele, a condução das negociações do “brexit” (o desligamento do Reino Unido da União Europeia) ela primeira-ministra Theresa May se tornaram as ações “atoladas em confusão e impasse” e estão levando o país para um caminho prejudicial.

O Reino Unido deve deixar a União Europeia em 29 de março. Porém, com os planos da primeira-ministra ainda sem aprovação, alguns deputados, bem como líderes empresariais e de sindicatos, estão argumentando que o povo deve ter a palavra final em qualquer acordo com Bruxelas.

May descartou repetidamente um segundo plebiscito. Ela afirma que membros do Parlamento poderão votar se aceitam qualquer acordo final.

O apoio de Khan, membro do principal partido de oposição, o Partido Trabalhista, a um segundo referendo colocará mais pressão sobre o líder trabalhista Jeremy Corbyn a mudar sua oposição à ideia quando o partido se reunir, em uma semana, para sua conferência anual.

Um segundo referendo, apelidado de "voto popular" por seus proponentes, não é uma política do Partido Trabalhista, ainda que o porta-voz de Finanças, John McDonnell, tenha dito no mês passado que nenhuma opção deveria estar fora de questão.

Londres apoiou permanecer na UE no referendo de junho de 2016, que terminou com a maioria votando a favor de sair do bloco.

Khan afirmou que o Reino Unido corre risco agora de fechar um acordo ruim ou nenhum acordo de brexit, ambos “incrivelmente arriscados”.

Em texto publicado no jornal Observer neste domingo (16), ele culpou a condução das negociações pelo governo e disse que a ameaça aos padrões de vida, à economia e aos empregos está alta demais para que os eleitores não possam ter voz.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp