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Na Sombra do Poder: um polvo chamado Bellintani

Imagem Na Sombra do Poder: um polvo chamado Bellintani
Os bastidores da política você encontra aqui!   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/10/2017, às 05h00   Equipe de Política


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Tiro ao Álvaro

Guilherme Bellintani está se afastando da vida pública, segundo o próprio diz. No entanto, a história não é bem essa. Secretário de destaque nos primeiros anos de Neto na prefeitura de Salvador, Bellintani acabou provocando a ciumeira nos satélites do prefeito. Agora, está mergulhado para não colocar um alvo no peito.

Submerso

Mergulhado publicamente, mas abraçando a prefeitura toda, o secretário de Desenvolvimento Urbano está sendo chamado de polvo. Abraça tudo, mas aperta pouco. Resta saber quando a vida política dele vai dar outro 360º.

A conta não fecha

A conta do PCdoB para candidaturas a deputado federal não fecha e todos os postulantes sabem disso. Atualmente, com três na Câmara – Alice Portugal, Daniel Almeida e Davidson Magalhães (suplente), o partido tem Isaac Carvalho, ex-prefeito de Juazeiro, que sai da região norte do estado com quase todos os votos necessários para superar seus adversários intramuros. Pelo visto, é preciso convencer um dos quatro a desistir, mas nenhum quer abrir mão. O partido está em disputa.

Abrilhantando

Rui Costa alisou ainda mais o ego de um “conhecido” secretário do primeiro escalão. O chefe da pasta tem se notabilizado pela vaidade exacerbada, mas depois do governador dizer que não trocará mais ninguém até março, o cidadão não se conteve. Haja autoafirmação.

Em família

Por falar em secretário que continua, outra “chefe” conseguiu manter-se no cargo usando a estratégia “bode na sala”. Disse que sairia se colocasse o irmão no cargo. Rui preferiu deixar tudo como está. É melhor o inexpressivo ao ganancioso. Todo mundo do Palácio de Ondina sabe que esta família não está para brincadeira.

Muda de lugar

Alguém precisa dizer para Rui Costa deixar de fazer nomeação de secretário no Salão de Atos da Governadoria. Todo mundo reclama. O espaço é pequeno, quente e visivelmente não cabe todos os convidados em todos estes eventos. É, realmente, desconfortável acompanhar os discursos de quem sai e quem entra no secretariado.

Lero!

Rolando Lero foi um personagem marcante de Pedro Cardoso na Escolinha do Professor Raimundo e que adorava tentar engabelar seus colegas com discursos sem pé nem cabeça. A herança da Escolinha tem sucessor na prefeitura de Salvador. Não é que até o prefeito ACM Neto (DEM) já batizou o secretário do Trabalho, Esporte e Lazer e vereador licenciado Geraldo Júnior (SD) de Geraldo Lero? Depois da fala do prefeito, um colega de Câmara, bem humorado, comentou: "ali é um suco de abacaxi, ou seja, muita espuma e pouca água". A fama já vai longe! 

De olho no DNOCS

O ex-deputado e diretor do DNOCS na Bahia, Heraldo Rocha (DEM), não anda bem visto no núcleo dos aliados do prefeito ACM Neto (DEM). Muitos não têm gostado da condução de Rocha no órgão federal. Nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia, a queixa é grande e tem deputado irado. Comenta-se que Heraldo, com planos em 2018, tem tentado articulações de apoios com prefeitos que já tem compromissos com deputados. O assunto tem rendido. 

O crescimento de Neto 

O senador Roberto Requião (PMDB), ferrenho opositor ao governo Michel Temer, durante entrevista ao programa Se Liga Bocão da Itapoan FM, não perdeu a oportunidade de zoar com o prefeito ACM Neto (DEM). Questionado se o chefe do Palácio Thomé de Souza, numa conjuntura política nacional, tem crescido, brincou: “Ué, será que cresceu para 1,70?”.  

Sem intimidade

Uma pergunta correu os quatro cantos de Salvador. A iluminação pública de Neto está sob a tutela de alguém que não é da área. Júnior Magalhães terá que se provar para não sair desgastado da função. Não tem nenhuma intimidade com o setor.

Aposta no xadrez

O presidente da Assembleia, Angelo Coronel (PSD), movimentou mais uma peça no tabuleiro de xadrez pensando na eleição de 2018. Cedeu três salas do Palácio Luís Eduardo Magalhães para a União dos Vereadores do Brasil, seção Bahia. Edylene Ferreira, presidente da entidade, não se conteve de felicidade no dia da inauguração. A Bahia tem mais de quatro mil vereadores e os votos, em tempos de grana curta, estão com eles. Portanto, agradá-los é uma boa estratégia.

Quebrando a banca

De quebra, os deputados estaduais trouxeram para a órbita de influência deles o que por muito pouco não foi para a UPB. A articulação para que a “sede” dos vereadores ficasse nas instalações da entidade dos prefeitos estava sendo tocada.

Descontinho camarada

Para não deixar de fora: além das acomodações e estrutura como telefone, computadores e afins, os vereadores farão uma carteirinha para ganhar um desconto camarada no restaurante da ALBA. Desconto maior que o dos funcionários.

Defesa de quem?

As comissões na Assembleia funcionam na medida do possível. Algumas mais e outras menos, mas nenhum supera em não serviço a de Defesa do Consumidor. Presidida pelo deputado Prisco (PPS), o colegiado quase nunca se reúne e até o momento tem larga vantagem na corrida pelo troféu: pior custo-benefício. Não se esqueçam, toda comissão tem verba para cargos e penduricalhos. Dai a sanha para presidi-las.

Subiu no telhado 

De caminhos trilhados para 2018, as eventuais candidaturas de Alberto Braga e Lorena Brandão subiram no telhado. Tem membro da Igreja Internacional de malas arriadas no PSC com o mesmo propósito. Detalhe: tem bala na agulha e apoio do pastoreio para a empreitada. 

Ouve ou não ouve?

Tem vereadora que quer o “Me Ouça!”, mas ainda não larga do celular em reuniões da comissões e enquanto os coleguinhas discursam no Plenário. Estamos de olho! 

The Voice

Depois de exercer a ortopedia, ser tocador de berimbau e vestir, de maneira figurada, o véu da noiva desejada no campo da política baiana (cobiçado pelos dois campos eleitorais com seu PSD), eis que o senador Otto Alencar (PSD) atacou de cantor. Irreverente, ao falar do Velho Chico, bandeira do seu mandato, soltou o gogó em vídeo com “Riacho do Navio”. E aí, você vira ou não vira a cadeira?  Confira:

Zoada de um lado e silêncio do outro

A contenda entre as prefeituras de Salvador e Lauro de Freitas envolvendo o limite entre as duas cidades tende a render. Em uma audiência pública promovida pela Comissão de Assuntos Territoriais da Assembléia Legislativa, a prefeita de Lauro, Moema Gramacho (PT), bradou contra a suposta tentativa de “usurpação” de bairros como Itinga e Areia Branca, mas disse não saber quais as reais motivações do Executivo soteropolitano. “Talvez uma disputa de poder, mas não sei se comigo ou com o governador”, opinou a petista. Só quem não parece estar com a mesma disposição para fazer barulho é o prefeito ACM Neto (DEM), que até hoje pouco se manifestou sobre o assunto. Sequer enviou representantes de peso para contrapor os adversários.

Classificação Indicativa: Livre

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