Política

"Não está a contento", dispara Jerônimo Rodrigues sobre serviço da Coelba

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Fala do governador Jerônimo Rodrigues aconteceu durante assinatura da ordem de serviço para terceira fase das obras no TCA  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 01/03/2024, às 16h55


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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), abriu o jogo sobre a situação das concessões das distribuidoras de energia no Brasil. Ao falar sobre o projeto do deputado federal João Carlos Bacelar Filho (PL), que corre na Câmara dos Deputados, o chefe do executivo baiano voltou a criticar a Neoenergia Coelba: "Não está a contento". A fala do gestor baiano aconteceu em entrevista coletiva após a assinatura da ordem de serviço da obra civil da terceira etapa da reforma do Teatro Castro Alves (TCA).

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Tem um movimento nacional, não é só na Bahia. Em 2026 vence o contrato da concessão de energia para diversos estados. São Paulo, Bahia. Aqui no Nordeste tem outros e eu tenho me queixado porque no meu lugar de governador eu tenho que proteger os direitos e os serviços públicos que são oferecidos à população baiana. Meu lugar é esse", afirmou o governador.

Jerônimo Rodrigues ainda voltou a dizer que não é responsabilidade da gestão estadual responder pela Coelba. "O que eu não posso é responder por uma empresa, por exemplo, quando a própria Assembleia [Legislativa da Bahia] questiona sobre os serviços prestados pela Via Bahia ou pela Coelba. Eu tenho que reagir", destacou.

Criticas à Coelba

O governador voltou a questionar os serviços ofertados pela Neoenergia Coelba. De acordo com ele, não dá para aceitar as condições das ofertas atuais da concessionária.

No que diz respeito à distribuição da energia hoje oferecida pelo grupo Coelba, fiz críticas. Sei que o prazo deles é 2026, mas estou bastante atento e conversando com o ministro Rui Costa, com o ministro das Minas Energia, porque não dá para a gente renovar um serviço que não está a contento daquilo que a gente espera. [...] quem concede não é o Estado, quem concede é a União. Eu estou me colocando enquanto um Estado consumidor de uma empresa que presta serviço. E eu tenho que dizer como é que eu estou vendo esse serviço. Eu não vou me omitir de forma nenhuma", afirmou o chefe do executivo baiano.

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