Política

Novas mulheres no STF? Lula já tem nomes sobre a mesa; entenda

Ricardo Stuckert / PR
Com a aposentadoria de Rosa Weber se aproximando, nomes de mulheres para substitui-la têm sido sugeridos para Lula  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert / PR

Publicado em 21/07/2023, às 07h55   Cadastrado por Tácio Caldas


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Ainda sem se comprometer diretamente com a escolha de uma mulher para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula (PT) está sondando opções femininas do meio jurídico para uma eventual indicação após a saída iminente da presidenta do tribunal, Rosa Weber, que irá se aposentar em outubro deste ano.

De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, é devido a isto, que o chefe do executivo nacional solicitou aos seus aliados e a alguns integrantes do governo que fizessem um levantamento de informações sobre algumas sugestões que chegaram para ele. Segundo ela, há quem insista ao presidente que é importante indicar uma mulher e não reduzir o número de ministras do Supremo.

Lula tem buscado por candidatas com algumas características importantes. Entre elas destacam-se a lealdade e a coragem, aspectos que, para o presidente, são imporantes devido à necessidade de suportar pressões da opinião pública diante de medidas pouco populares.

Segundo a colunista, até este momento quatro nomes estão na mesa de Lula: o da desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) Simone Schreiber, o da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa e das advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.

O ponto favorável para Simone e Regina são o fato delas possuirem carreira na magistratura, já que, recentemente o chefe do executivo indicou o advogado Cristiano Zanin. No caso de Regina, em especial, ela tem o apoio e a simpatia das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.

Já entre as advogadas, Dora é o nome mais próximo do presidente, afinal ela foi sócio de Márcio Thomaz, ex-ministro da Justiça de Lula, sendo ela a responsável por fazer parte dos atendimentos junto ao presidente em casos conduzidos pelo ex-ministro, além de ter sido a ponte com o Partido dos Trabalhadores (PT) sobre estratégias relacionadas à Lava-Jato após a morte do ex-ministro.

Do outro lado, Flávia Rahal trabalhou com Arnaldo Malheiros Filho, advogado próximo do PT. Ela tem bom trânsito com políticos de outros partidos, como o PSDB, e atuou como conselheira, diretora e presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD).

Apesar de toda esse vínculo direto ou indireto com o presidente, de acordo com a colunista, o principal problema é que nenhuma delas tem a relação de proximidade e confiança que o petista está buscando, uma vez que ele deseja ter a liberdade para telefonar e ter conversas diretas com quem indicar ao STF.

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