Política

Novatos da Abin tentaram vincular STF e PCC; entenda

Antonio Cruz / Agência Brasil
Os 'novatos da Abin' eram agentes recém nomeados para a agência  |   Bnews - Divulgação Antonio Cruz / Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 01/02/2024, às 09h48 - Atualizado às 09h52


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A Polícia Federal (PF) segue investigando a situação envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O dado mais recente é de que a 'Abin Paralela' usou de servidores recém-nomeados na agência no esquema de espionagem ilegal. O que se descobriu também foi que eles foram usados na tentativa de vincular ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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As informações obtidas e divulgadas pela PF dão conta de que esses novatos da Abin teriam sido obrigados a realizar consultas no software israelense FirstMile. A finalidade dessas consultas era promover a verificação da localização de alvos apontados por agentes da Polícia Federal que compunham a cúpula da Abin à época. Suspeita-se de que Bolsonaro e seus aliados se aproveitavam da situação para conseguir essas consultas ilegais, uma vez que os servidores recém-nomeados estavam em estágio probatório.

Tentativas

Foi observado pela PF que uma das tentativas de espionagem ilegal tentou vincular os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes à advogada Nicole Fabre. Nicole faz parte da ONG Anjos da Liberdade e, à época, fazia uma lobby contra uma portaria do Ministério da Justiça. A determinação limitava o contato presencial de advogados e detentos em presídios federais.

Neste caso em específico, a 'Abin Paralela' foi utilizada para alimentar a difusão de 'Fake News' contra os magistrados. Foi essa a situação que foi utilizada para tentar ligar os juristas com o grupo criminoso PCC.

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