"Nunca mudei. Continuo querendo um negro ou negra para prefeito de Salvador", defende-se Moisés Rocha

Ex-vereador de Salvador, Moisés Rocha (PT) tem demonstrado que não vai desistir de lutar pela vaga de vice, na chapa encabeçada por Geraldo Jr (MDB) a prefeito de Salvador.

Rechaçado por parte do PT, Moisés vai se encontrar na próxima semana com a bancada do partido na Câmara Municipal. O petista tentará convencer Marta Rodrigues, Tiago Ferreira, Arnaldo Lessa e Suíca de que ele é o nome ideal para compor com Geraldo Jr. na quinta, ele se reuniu com o presidente estadual da sigla, Éden Valadares.  Na segunda (15), com a dirigente municipal, Cema Mosil.

'FRIO E ALIVIADO'

Amigo de Walewska revela comportamento do viúvo desde a morte da jogadora

Interior da Bahia

Homem é preso por tentativa de estupro em Feira de Santana

Ao se defender de acusações de ter acendido vela para o PT e outra para ACM Neto, quando foi líder da oposição no Legislativo soteropolitano, Moisés argumenta que se isso fosse uma nódoa na biografia de alguém, Geraldo não tinha sido escolhido para disputar o Thomé de Souza, uma vez que parte do grupo liderado por Neto e Bruno Reis até 2022.

“Geraldo Júnior foi presidente da Câmara [com apoio de Neto e Bruno Reis]. Mas as coisas mudam. Geraldo mudou o pensamento. Eu nunca mudei. Continuo querendo que o próximo prefeito seja um negro ou uma negra. Agora, se não há questionamento a Geraldo, não tem porque ser com alguém que sempre esteve na luta e com o perfil popular. Posso diminuir arestas e divergências “, afirmou Moisés.

Novo nome 

Na última semana, o nome do diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valdemir Medeiros (PT), começou a ser cogitado como alternativa não apenasa Moisés, mas a Fabya Reis, secretária de Desenvolvimento Social, cuja força para compor com Geraldo Jr foi diminuindo com o passar dos meses.

Em 2022, Medeiros disputou um assento na Assembleia Legislativa da Bahia. No pleito, ele obteve quase 8 mil votos em Salvador.