"O que é que eu tenho com isso?", dispara Bruno Reis sobre compras de terrenos por aliados; assista

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), reagiu ao ser questionado sobre as compras de terrenos nos leilões da prefeitura estarem sendo feitos por empresários aliados do seu governo. "O que é que eu tenho com isso?", disse o prefeito. A fala do gestor da capital baiana aconteceu durante a inauguração das obras de requalificação do entorno da Igreja dos Alagados, no Uruguai, bairro de Salvador, na manhã dessa sexta-feira (22).

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PEDIU RESPEITO

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Os leilões e as concorrências são públicas, todos têm o direito de participar, ganha quem dá o maior preço. E com toda a convicção, a gente tem que aplaudir quem investe na cidade. [...] Eu defendo isso com tranquilidade também, seja quem for, qualquer empresário que compre uma área na cidade para empreender, tem que ter a visão, e por parte principalmente do poder público, que está ajudando o desenvolvimento da cidade. [...] Ah porque é empresário da área penitenciária. Meu amigo, o que é que eu tenho com isso? O cara pagou o preço, que é o valor do mercado, o valor justo, na concorrência e ganhou a licitação, pelo amor de Deus", disparou Bruno Reis.

O prefeito ainda destacou algumas empresas que fizeram a aquisição de terrenos da prefeitura nos leilões e ampliaram a arrecadação municipal. "A Ferreira Costa, que essa semana, a partir de uma área da Prefeitura, que participou de um leilão, comprou por R$ 40 milhões de reais. Eu fiz essa conta pra vocês ontem, em apenas um ano, uma área que não tinha serventia para a população, que não tinha utilidade pública, que foi vendida, ela possibilitou que a Prefeitura arrecadasse R$ 47 milhões de reais, gerou 1.300 empregos direto na obra, agora 1.000 empregos de carteira assinada", detalhou o gestor da capital baiana.

Ainda sobre o questionamento das compras de terrenos feitos por aliados, o prefeito reclamou de como as pessoas estão interpretando a situação. De acordo com ele, as pessoas "estão invertendo a lógica das coisas".

Oh gente, pelo amor de Deus, vocês estão invertendo a lógica das coisas, quando o empresário resolve investir, colocar o seu dinheiro, correr o risco do negócio, porque está pagando a gente, e é a vista, que olha que terrenos, quando vende na cidade, é parcelado, e 10 e 20 parcelados. Os terrenos [são pagos] à vista, aí fica, em vez de ter um reconhecimento, [criticando]", desabafou Bruno Reis.

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