Política

Operação Venire: Além de ex-operador, outros dois nomes próximos a Bolsonaro foram presos pela PF; um é policial do Bope

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Polícia Federal cumpriu todos os mandados de prisão expedidos por Moraes para a Operação Venire  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 03/05/2023, às 08h22   Cadastrado por Vinícius Dias


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A Polícia Federal cumpriu, por volta de 7h, todos os mandados de prisão expedidos para a Operação Venire, deflagrada na manhã desta quarta-feira (3), e que apura um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Esses dados fraudados são certificados de vacinação e envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de cuja casa foi um dos 16 alvos de busca e apreensão pela PF. Seu braço-direito e ex-agente de operações, o tenente-coronel Mauro Cid, foi preso. E há mais gente ligada ao ex-presidenete presa.

A lista de alvos inclui ainda o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro – ambos, seguranças próximos de Bolsonaro e que atuaram na proteção dele durante o mandato presidencial. Sergio Cordeiro foi assessor especial da Presidência da República.

Max Guilherme é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM do Rio de Janeiro. Ele trabalha com Bolsonaro há quase 10 anos e estava sempre ao lado do presidente, tanto nas conversas no cercadinho em frente ao Planalto, quanto em viagens oficiais. O assessor acompanhou o presidente na última vez em que ele ficou internado e estava na segurança de Bolsonaro no episódio da facada em Juiz de Fora.

Quem também acabou preso foi o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

Classificação Indicativa: Livre

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