Política

Otto Alencar abre o jogo sobre relação do PSD com Lula

Waldemir Barreto/Agência Senado
Otto Alencar é senador reeleito pelo PSD na Bahia e apoia o presidente Lula  |   Bnews - Divulgação Waldemir Barreto/Agência Senado

Publicado em 05/12/2022, às 09h15   Cadastrado por VD


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Um dos líderes nacionais do partido, o senador Otto Alencar (PSD) comentou sobre as tratativas do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a legenda a partir de sua posse em 2023. Em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (5), o senador reeleito também comentou como será sua participação dentro do governo Lula.

Segundo Otto Alencar, os 11 senadores do PSD vão votar a favor da PEC da Transição, ou a PEC do Bolsa Família, que prevê a retirada do benefício social do Teto de Gastos por pelo menos dois anos.

"As primeiras tratativas (com Lula) já foram concluídas. Foi uma reunião que nós tivemos com o presidente Lula na terça-feira da semana passada lá no hotel (em Brasília), onde (ele) estava hospedado. Levamos o apoio do PSD na Câmara e no Senado", explicou Otto.

"Tive várias reuniões com senadores do PSD. Nem todos votaram com o presidente Lula, alguns votaram no Bolsonaro. Mas depois de duas reuniões nós conseguimos que os 11 senadores do PSD tomassem o compromisso de apoiar a PEC da Transição e também participar da base de sustentação do governo"."

Também senador, Jaques Wagner (PT) esteve no encontro. As tratativas entre PSD e Lula foram conduzidas pelo próprio Otto Alencar e pelo deputado federal baiano Antonio Brito (PSD), respectivamente, por orientação do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab.

De acordo com o senador, 32 dos 44 parlamentares federais do partido vão apoiar Lula. Otto Alencar contou também que, em breve, deve ter novo encontro com o presidente eleito para tratar da participação da sua sigla no novo governo.

"O primeiro encontro foi, como o presidente Lula falou, para fechar o casamento. Não se tratou nada além disso (...). Depois disso, o presidente ficou de marcar um encontro e deverá ser comigo e com Antonio Brito para a partir daí ele estabelecer um critério para que o PSD possa participar dentro da estrutura do governo. Mas não é uma troca de apoio. Nós já estamos apoiando independente do que possa acontecer", pontua.

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