Política

Parlamentares da base de Lula definem primeiros alvos para a CPMI do 8 de janeiro; saiba quais

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Início dos trabalhos da CPMI do 8 de janeiro está previsto para a próxima terça-feira (25)  |   Bnews - Divulgação Arquivo/Agência Brasil

Publicado em 19/05/2023, às 19h56   Cadastrado por Yuri Abreu


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Os parlamentares que integram a base do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional já discutem os primeiros nomes que pretendem convocar para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro prevista para ter início na próxima terça-feira (25).

O tema, de acordo com o Estadão, foi tratado durante a primeira reunião preparatória do grupo para o colegiado, na última quarta-feira (17). Entre os nomes estão o, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto, que concorreu ao cargo de vice-presidente na chapa com Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Além disso, deputados e e senadores governistas também planejam solicitar a quebra de sigilo bancário e telemático de Bolsonaro para identificar se ele atuou diretamente na organização dos atos golpistas.

Porém, os ministros alojados no Palácio do Planalto ainda não decidiram qual estratégia vão adotar em relação ao ex-presidente. Integrantes das pastas vinculadas à Presidência avaliam que o melhor a se fazer é aguardar o desenvolvimento da CPMI.

Já na ofensiva montada no Congresso, os parlamentares alinhados ao Planalto querem convocar pessoas do círculo pessoal de Bolsonaro e que atualmente figuram como investigados em processos na Justiça, como o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid - preso por envolvimento no esquema de fraudes de cartões de vacinação da família Bolsonaro.

Um dos parlamentares que vai integrar a tropa de choque do governo na CPI afirmou que o nome do general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI durante o governo Bolsonaro, também foi discutido.

O militar chegou a ser convocado para depor na CPI dos Atos Golpistas instalada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), mas a convocação acabou convertida em convite e Heleno se recusou a comparecer.

Agora, os aliados de Lula pretendem obrigá-lo a comparecer ao Congresso. Eles o classificam como a figura central dos atos realizados no dia 8 de janeiro.

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