Política
Publicado em 25/03/2024, às 23h40 - Atualizado às 23h44 Cadastrada por Letícia Rastelly
Deputados federais do partido de Marielle Franco, o Psol, desejam que o ex-ministro Walter Braga Netto seja investigado por promover o delegado Rivaldo Barbosa ao cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2018. O policial é um dos três presos pela Polícia Federal no domingo (24), acusados de mandar matar a vereadora.
"O general Braga Netto deve explicações ao conjunto da sociedade, pois não apenas era o interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro, como nomeou o delegado Rivaldo Barbosa mesmo tendo contra a indicação por parte da Inteligência", afirma a deputada Luciene Cavalcante, que junto aos seus colegas, assinou um documento encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (25).
Luciene se refere a Braga Netto ter indicado Rivaldo, mesmo tendo alertado da possível relação do delegado com a milícia carioca, pelo então subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, delegado da PF Fábio Galvão.
"É urgente que a sociedade brasileira tenha respostas sobre a nomeação do ex-chefe da polícia civil do Rio de Janeiro, mesmo contra o aconselhamento da inteligência. A Polícia Federal já descobriu que Rivaldo enriqueceu de maneira milionária durante o período em que esteve à frente da Polícia Civil, então é necessário que essa história seja investigada a fundo", cobrou a deputada Erika Hilton.
Os advogados de Braga Netto afirmam que o cliente só assinou a promoção de Rivaldo por "questões burocráticas". "Durante o período da intervenção federal na área da segurança pública no estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria de Segurança Pública(...) [De modo que] a seleção e indicação para nomeações eram feitas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública, assim como ocorria nas outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como a Defesa Civil e Penitenciária", diz a defesa. Vale lembrar que o general Richard Nunes, secretário da SSP à época, foi indicado por Braga Netto.
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