Política
Publicado em 29/03/2022, às 15h36 - Atualizado às 15h47 Redação BNews
Na primeira manifestação pública após ser demitido da presidência da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna disse nesta terça-feira (29) que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e "menos ainda" política partidária e que não há espaço para “aventureiros” na empresa. "A empresa está bem cuidada, tem uma governança muito forte. Não tem lugar para aventureiros, não cabe. Uma andorinha só não faz verão. As decisões são coletivas. As decisões passam por várias instâncias" disse o general, durante evento no Superior Tribunal Militar (STM).
Em seguida Luna participou de palestra e reforçou a posição. “Não há lugar para aventureiro dentro da empresa hoje. A não ser que mude a legislação. Mude a lei, mude a Constituição, aí tem. Mas hoje não tem espaço para aventureiro dentro da empresa”, disse, sem comentar de forma direta sobre a demissão.
Menos de três semanas após o reajuste de 18,77% na gasolina e de 24,9% no diesel na refinaria, o presidente Jair Bolsonaro decidiu ontem demitir Silva e Luna, que é general da reserva e ex-ministro da Defesa e que estava no comando da Petrobras há 343 dias. Em ano eleitoral, Silva e Luna se tornou alvo de críticas do governo e do Congresso após o aumento.
O economista Adriano Pires, especialista do setor de óleo e gás, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e com interlocução com políticos em Brasília, irá assumir o cargo, confirmou o Ministério de Minas e Energia (MME) na noite de ontem.
Leia Mais:
Petrobras aprova Joaquim Silva e Luna para presidência
Petrobras aumentou 13 vezes o preço da gasolina desde janeiro de 2021, e atual reajuste é o maior
Classificação Indicativa: Livre
Nescafé
Presente perfeito
Limpeza fácil
Imperdível
Mega Desconto