Política
Publicado em 10/10/2023, às 19h20 Cadastrado por Edvaldo Sales
Investigações da Polícia Federal (PF) sobre o golpismo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontam para um roteiro com duas dimensões paralelas de organização. As informações são da coluna de Malu Gaspar, do O GLOBO.
De acordo com a colunista, havia até uma data limite para a tomada do poder, caso Bolsonaro perdesse as eleições: 18 de dezembro de 2022, véspera da data inicialmente prevista para a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mesmo a diplomação de Lula ocorrendo em 12 de dezembro, ou seja, uma semana antes da data limite estabelecida por lei, o dia 19, as investigações da PF demonstram que os golpistas continuaram tramando de acordo com o cronograma inicial.
À coluna de Malu Gaspar, fontes disseram que o quadro formado a partir das descobertas tanto do inquérito sobre o 12 de dezembro como sobre o 8 de janeiro, e ainda os da ação da Polícia Rodoviária Federal e o das milícias digitais, indica que havia dois núcleos trabalhando em paralelo.
Um núcleo era o operacional, que pressupunha a organização de manifestações, bloqueios em estradas e tumultos como o do dia 12 de dezembro, quando carros e ônibus foram queimados na área central de Brasília após a prisão de um líder indígena por atos antidemocráticos.
Já o outro era o político, que trabalhava em uma espécie de "arcabouço legal" para justificar as medidas de exceção a serem tomadas assim que uma dessas iniciativas de tumulto "popular" fosse bem sucedida.
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