Política

Em Salvador, Rodrigo Janot defende “pacote anticorrupção”

Publicado em 09/12/2015, às 22h18   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)


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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a defender, na noite desta quarta-feira (9), o “pacote anticorrupção” do Ministério Público Federal (MPF), que prevê o endurecimento das penas contra corruptos e corruptores.
Na opinião de Janot, o pacote é uma oportunidade que sociedade tem para mudar a legislação penal e punir com mais rigor para que as próximas gerações não “assistam as esses tristes e lamentáveis episódios [de corrupção] que gravam a realidade do Brasil”. “O dinheiro que desaparece no esgoto da corrupção é aquele que falta na saúde, que falta no acolhimento as nossas crianças”, disse Janot.
De acordo com o procurador-geral, o MPF já recolheu 908 mil assinaturas e precisa de mais 600 mil para que o projeto de iniciativa popular possa, quando chegar ao Congresso, se tornar lei. “[É] uma nova oportunidade, [...] é a possibilidade concreta de alterar a legislação para assegurar a efetividade da lei penal contra corruptos e corruptores quaisquer que seja ele”, frisou, ressaltando que as propostas não são mais uma causa do “MPF, do Ministério Público brasileiro, mas uma causa da sociedade brasileira”.

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