Política

Maurício Bacelar nega saída do Detran

Publicado em 14/01/2016, às 07h31   Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)


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Todo começo de ano as especulações em torno de mudanças de secretariados aparecem. A bola da vez é o atual presidente do Detran, Maurício Bacelar (PTN), que estaria de saída do cargo. Uma das razões apontadas para a exoneração seria uma “briga” interna entre Maurício e o irmão, deputado federal João Carlos Bacelar, presidente do PTN na Bahia.
João e Maurício negam qualquer divergência política ou pessoal. O dirigente do Detran diz ainda que está alinhado com o governador e não toma nenhuma atitude sem consultar Rui Costa e Josias Gomes, secretário de Relações Institucionais. 
Por outro lado, dentro da base governista na Assembleia Legislativa não faltam deputados estaduais queixosos da gestão de Bacelar. Dizem, sempre pedindo sigilo da fonte, que há uma centralização demasiada e que o dirigente atua para consolidar uma futura candidatura ao parlamento estadual.
Josias Gomes foi procurado pela reportagem do Bocão News, mas não atendeu às ligações. O fato é que possíveis mudanças no primeiro e segundo escalão da gestão estadual sempre estão na agenda, principalmente, em ano de eleição municipal. Neste sentido, não há como saber se a exoneração sairá ou não.
Camaçari
Outro ingrediente da mais recente especulação das danças das cadeiras é a possibilidade de Maurício ser candidato à prefeitura de Camaçari. Ele tentou em 2012, mas acabou derrotado por Ademar Delgado (PT). 
No entanto, Maurício afirma que o partido está “fechado” com Rui Costa e que os planos eleitorais estão umbilicalmente ligados à estratégia a ser definida pelo governador. Ele garante, por exemplo, que o PTN não fez nenhuma pesquisa para consumo interno colocando seu nome como candidato.
Mesmo com este cenário, Maurício não descarta uma candidatura. Afirma, como político que é, que o nome está à disposição do partido para cumprir as missões definidas pelo comando da legenda. O comandante da legenda é o irmão João Carlos e ele próprio foi presidente do PTN, ou seja, a decisão será, em primeira e última instância, dele.

Publicada originalmente às 16h do dia 13 de janeiro

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