Política

Paulo Modesto é mais um baiano de malas prontas para o Ministério da Justiça

Publicado em 01/03/2016, às 17h58   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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Depois de indicar o procurador do Ministério Público Estadual, Wellington Silva, para o Ministério da Justiça e Luiz Navarro para comandar a Controladoria Geral da União, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, tenta emplacar Maurício Telles Barbosa, secretário da Segurança Pública da Bahia desde 2011, na Secretaria Nacional de Segurança Pública.
A informação ganhou força nesta terça-feira (1) ao ser publicada pela Folha de São Paulo. Logo após o Planalto confirmar a ida de Wellington para o Ministério da Justiça em substituição a José Eduardo Cardozo, deslocado após pressões internas para Advocacia Geral da União, o nome de Maurício foi ventilado. No entanto, incialmente a especulação tratava do comando da Polícia Federal. O que foi negado por fontes deste site.
A reportagem do Bocão News tentou contatar Maurício Barbosa, mas as ligações não foram atendidas.
No início da gestão de Rui Costa a rádio corredor do Palácio de Ondina dava como certa a substituição de Barbosa. Nada relacionado à competência do atual secretário, mas ao desgaste de estar à frente de uma pasta que traz em si exposição. 
O secretário permaneceu e, até onde se sabe, não sofre pressão interna para deixar o cargo e não tem substituto no radar. Já em Brasília, ele assumiria, caso confirmada a mudança, o lugar de Regina Miki. 
Outras mudanças

Enquanto a ida de Maurício é tratada como especulação motivada pela indicação de Wellington ter sido feita por Wagner, a mudança concreta é na Secretaria Nacional de Justiça. A subpasta será chefiada pelo também baiano, Paulo Modesto.
Professor de direito administrativo da Ufba e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Público, além de assessor especial do Ministério Público da Bahia, Modesto deve ser anunciado nos próximos dias para a nova função ligada ao Ministério da Justiça.
Modesto foi contado para assumir a vaga de Ayres Britto no Supremo Tribunal Federal em 2012. Teve, inclusive, o apoio de José Eduardo Cardozo e do ex-advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no entanto, Dilma Rousseff optou por Luís Roberto Barroso.

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