Polícia

Rui avalia que governo federal deu resposta tardia a crise na segurança pública no Ceará

Roberto Viana/BNews
"Fico triste de o Governo Federal demorar quase três dias para atender ao povo cearense”, lamentou neste domingo (23)  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/BNews

Publicado em 23/02/2020, às 12h29   Eliezer Santos e Marcos Maia


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O governador Rui Costa (PT) lamentou na manhã deste domingo (23) que o Governo Federal tenha demorado três dias para tomar providências para auxiliar o Ceará na crise que o estado atravessa na área da segurança pública, com motim de policiais militares cearenses.

Para o governador, a reação da união foi tardia. "Fico triste de o Governo Federal demorar quase três dias para atender ao povo cearense. Nessa situação você precisa de tropas federais, eu diria que, impondo a ordem ao estado do Ceará", avaliou ao ser questionado se o Consorcio do Nordeste pretendia oferecer ajuda ao governador Camilo Santana (PT).

Na última quinta-feira (20), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) assinou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), autorizando o envio de tropas das Forças Armadas ao Ceará para reforçar a segurança no estado. Na avaliação de Rui, a solicitação de auxílio federal para conter a crise foi a melhor opção para o governo daquele estado.

"Nós conversamos desde o primeiro momento. Estamos conversando com o governador do Ceará e evidente que, dada a situação, o mais prudente e seguro foi a solicitação que ele fez ao governo federal", avaliou.

Para o governador, atitudes como as dos policiais amotinados só servem para afastar investidores do País, comprometendo a arrecadação do estado e impossibilitando, por exemplo, a melhora salarial de servidores – algo que é pleiteado pela categoria. 

"O Ceará é um dos estados que mais recebe investimentos estrangeiros. O povo cearense tem se dedicado muito a superar as dificuldades - como o baiano também. Imagens com aquelas arrebentam a atração de investimentos", concluiu.

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