Política

Ex-gerente da Petrobras diz que dinheiro foi desviado para campanhas na Bahia

Publicado em 17/01/2015, às 16h05   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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De acordo com a publicação da Revista Veja desta semana um memorial de oito páginas podem deixar importantes figuras petistas em maus lençois. Redigido pelo advogado da ex-gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca, o texto mostra que o sindicalista Geovane de Morais, aliado fiel de petistas como José Sérgio Gabrielli e o atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, chegou à Petrobras como aliado financeiro do PT da Bahia.
Na gerência de Comunicação, ele tinha a missão de desviar recursos para alimentar o caixa eleitoral do petismo baiano. Geovane simulava a contratação de serviços junto a empresas ligadas aos petistas.
Procurado pela revista Veja, José Sergio Gabrielli teria demonstrado irritação ao ouvir o nome de Geovane. "O processo foi iniciado por mim e ele foi demitido". Mas segundo o depoimento de Venina, após a ex-gerente cobrar a investigação do operador petista, Gabrielli teria ordenado que a sindicância contra Geovane fosse realizada diretamente na presidência da Petrobras, sob  os cuidados de alguém de sua confiança e teria passado a proteger o operador.
Geovane de Morais, que foi demitido, prestou um depoimento sobre o caso. Nas mais de quatro horas de interrogatório, citou Lula, Paulo Roberto Costa e Gabrielli.
Nos documentos de Venina, estão listadas empresas que foram "contratadas" pela Petrobras sem nenhum vínculo formal. Duas delas prestaram serviços à campanha eleitoral de Jaques Wagner ao governo da Bahia. O ministro da Defesa, através de assessoria, defendeu "ampla apuração dos fatos".

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