Política
Publicado em 14/07/2016, às 09h20 Redação Bocão News
A empresa baiana DAG Construtora é suspeita de ter sido utilizada como laranja no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato. A entidade teria sido usada pela Odebrecht para bancar despesas de avião do ex-presidente Lula em 2013 e para comprar um prédio oferecido ao Instituto Lula em 2010. De acordo com novas informações publicadas pelo jornal O Globo nesta quinta-feira (14), a DAG Construtora pagou pelo menos R$ 1,6 milhão ao lobista Fernando Baiano, acusado de ser operador de propinas para dirigentes do PMDB. Oficialmente, a empresa pertence a Dermeval Gusmão, amigo e parceiro de negócios de Marcelo Odebrecht.
Dados da Receita Federal mostram que Baiano recebeu R$ 1,2 milhão diretamente da DAG como pessoa física e outros R$ 420 mil na conta da Technis, empresa usada por ele para receber propina de empreiteiras. Os pagamentos foram feitos em 2009 e 2010 e reforçam a hipótese de que a Odebrecht usava a DAG para ocultar atividades ilícitas.
Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, Baiano deixou a prisão em novembro após fechar acordo de delação premiada.
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