Aposta entre Léo Prates e Marcell acirra ânimo pela presidência da Câmara

A disputa pela presidência da Câmara Municipal de Salvador toma contornos cada vez mais fortes. Nesta terça-feira (25), mais um capítulo está sendo retratado em matérias na base da ‘informação’ e da ‘contrainformação’. Na sala do presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), estavam Léo Prates (DEM), Geraldo Junior (SD), Luiz Carlos (PRB) e Marcell Moraes (PV), ex-vereador e atual deputado estadual.

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De Marcell partiu a provocação a Léo Prates. Para algumas fontes ouvidas pelo Bocão, a provocação não passou de mera e singela brincadeira. Marcell disse a Léo que ele não assumiria a presidência da Casa porque seria convocado a assumir uma secretaria na gestão do prefeito ACM Neto. Léo rechaçou  e Marcell apostou R$ 20 mil que o demista viraria secretário a partir de 2017.

Há fontes que dizem que a aposta aconteceu na ‘base da brincadeira’. Há outras que negam. Há quem diga, inclusive, que a intenção de Marcell foi abalar Leo emocionalmente. O demista disse que tirou de letra.

Em conversa com o Bocão News, Marcel Moraes reafirmou a ‘provocação’. “Leonardo tem muita competência para assumir uma secretaria. O eleitor de Salvador vai ganhar com isso porque ele é um homem sério, competente. É um desejo dele”, afiançou.

Ao ser indagado sobre a ‘certeza’ de Marcell, Léo refutou. “Não quero ser secretário. Não vou ser. Todo mundo sabe o quando gosto disso aqui (o Legislativo)”.

Apesar de cinco vereadores – Léo Prates, Geraldo Jr. Isnard Araújo, Tiago Correia e Joceval Rodrigues - terem formado um movimento batizado de ‘Câmara Democrática’ em oposição à candidatura do atual presidente Paulo Câmara, quem, por ora, aparece com vontade na disputa é Leo.

Na segunda, em reunião com o presidente do DEM de Salvador, Heraldo Rocha, e a bancada demista na Câmara, dois pontos foram extraídos. O DEM votará unido em um candidato ao comando da Casa e defenderá a tese de que por ser o maior partido da base deve presidir o Legislativo.

A eleição da Câmara para o biênio 2017/2018 acontecerá no dia 2 de janeiro. Seja quem for, vai administrar um orçamento de quase R$ 160 milhões. Para ser eleito, o presidente terá que ter no minimo 22 dos 43 votos possíveis. A votação é secreta. 

Com informações do repórter Rodrigo Daniel Silva