Política

AL-BA: 'Não me considero vitorioso ou mais forte', diz Otto Alencar

Publicado em 01/02/2017, às 09h24   Guilherme Reis


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Para o presidente do PSD na Bahia, senador Otto Alencar, a renúncia de Marcelo Nilo (PSL), até a noite desta terça (31) candidato ao comando da Assembleia Legislativa, “foi uma decisão pessoal” e que não terá impactos significativos no cenário político baiano. “Ele fez um bom trabalho, mas como todo período longo, de qualquer governo, tem-se a necessidade de alternância. Ele conduziu esse período da melhor forma possível. Não tenho nenhuma crítica pessoal a ele”, assegurou.
O pessedista disse esperar que o primeiro ato de Ângelo Coronel (PSD), que será eleito presidente na tarde desta quarta (1º), seja colocar em votação a emenda constitucional que proíbe a reeleição no mesmo período legislativo. 
Ainda na avaliação de Otto, seu grupo político não saiu mais forte com a eleição do correligionário para o comando do Legislativo baiano. “Não altera nada, ele está sendo eleito com vários partidos e lideranças. Ao contrário do que as pessoas falam, não me considero vitorioso ou mais forte”, disse. “Coronel só vai ser vitorioso se prestar grande serviço aos baianos”, acrescentou.
Questionado sobre a situação do governador Rui Costa (PT), que tentou até o último momento afunilar as candidaturas e também viabilizar a de Nilo, o senador desconversou, garantindo que o governo continuará igualmente forte e a base, sólida. “Vai continuar forte e unida. O próprio Marcelo teve apoio de Coronel em cinco eleições consecutivas, ele tem que colocar isso na conta, é natural do processo democrático”, assinalou.

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