Política

Souto ironiza Wagner: respeito o momento de muita aflição que ele vive

Publicado em 09/05/2017, às 08h16   Guilherme Reis


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O secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto (DEM), rebateu o ex-governador Jaques Wagner (PT), que, nesta segunda-feira (09), sugeriu uma influência da Odebrecht nos últimos anos no mandato do democrata à frente do governo. O petista disse que, nos últimos dias da gestão, o seu antecessor assinou com a Odebrecht a assinatura da PPP (Parceria Público Privada) para a construção do emissário da Boca do Rio no dia 27 de dezembro 2006. “Faltavam quatro dias para eu ser governador. Quando assumi, mandei recalcular e derrubei o preço em R$ 119 milhões”, declarou em entrevista ao Se Liga Bocão, na Itapoan FM.

Em conversa com o BNews, o democrata declarou que, “apesar de adversário, respeito o momento de muita aflição que ele está vivendo durante esse período todo”. “Acho que essas questões devem ser apreciadas pelos órgãos competentes. Nunca me aproveitei dessa situação. O contrato a que ele se refere foi um contrato demorado, inteiramente conduzido pela Embasa e órgãos técnicos, e não havia nenhum motivo para deixar de ser assinado pela Embasa”, explicou.

De acordo com Souto, “grande parte da redução foi fruto das despesas que foram retiradas para que a empresa pagasse diretamente”. “Foi retirada do contrato, mas a despesa não deixou de existir. Houve ainda uma redução de juros entre 2006 e 2007, e isso implicou na redução do contrato. Além disso, houve algumas mudanças técnicas. Espero que ele [Wagner] consiga explicar bem as coisas bem pesadas contra ele”, acrescentou.

Ainda na entrevista à Itapoan FM, Jaques Wagner garantiu que barrou uma tentativa de propina por parte da Odebrecht na Via Expressa.

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