Política
Publicado em 06/08/2017, às 19h32 Aparecido Silva
O vereador Toinho Carolino (Podemos) foi parar na Central de Flagrantes da Polícia Civil na tarde deste domingo (6) após ser conduzido por guardas municipais. O legislador foi acusado de agredir agentes da Guarda Municipal durante uma ação da corporação ao lado da Fonte Nova. Carolino teria interferido numa abordagem dos guardas a garis, que teriam, por sua vez, agredido um agente da Transalvador.
Em entrevista ao BNews, o vereador classificou o comportamento dos guardas “um absurdo” e negou ter agredido os agentes. “Fiz atividade pela manhã no Areal com os vereadores Suíca, Sidninho e com o deputado Bacelar. De lá, passamos na Fonte Nova por volta de 15h35 para deixar o deputado, que ia assistir ao jogo do Bahia. Quando fui subir a ladeira para ir embora, vi um movimento de guardas correndo e agredindo garis”, contou Carolino.
“Fui até eles e questionei porque estavam agredindo. Perguntaram quem era eu, eu disse que era apenas um cidadão. Me colocaram em posição de revista com pancadas. Me empurraram, então, puxei minha carteira e viram que eu era vereador. O guarda chamou outro colega e disse que eu estava preso, me deram voz de prisão. Um chegou até a mandar o outro atirar com aquela arma de choque”, relatou o vereador, que diz ter recebido um murro no peito.
Carolino disse que os garis, que não conhecia até aquele momento, saíram em sua defesa na delegacia. “Deram depoimento e disseram que só entrei para defender eles”, explicou. “Eu não fui arrogante em momento algum. Não vou dizer que são todos, mas alguns estão armados na rua e são despreparados”, criticou.
Agora, o vereador diz que se reunirá com o seu advogado nesta segunda-feira (7) para ver que medida será adotada.
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