Política

Aprovado em comissão especial, distritão é um retrocesso, diz Alice Portugal

Publicado em 10/08/2017, às 07h24   Aparecido Silva


FacebookTwitterWhatsApp

A deputada federal baiana e líder do PCdoB na Câmara dos Deputados elevou o tom contra o chamado distritão. O modelo aprovado na noite desta quarta-feira (9) na comissão especial da reforma eleitoral da Casa prevê que serão eleitos os mais votados, deixando de existir a forma proporcional, onde os candidatos aos legislativos são eleitos com base um cálculo de quociente eleitoral.

Além de Alice, lideranças de partidos como PT, PSOL, PHS, PSD, Rede, PR e PRB protestaram contra o distritão, que foi aprovado na comissão com placar apertado: 17 votos a 15. Caso seja aprovado também no plenário, o modelo entrará em vigor nas eleições de 2018 e 2020.

"Somos contra o distritão porque ele é um desfile de individualidades. O debate de ideais não acontecerá. Os dirigentes partidários e seus principais candidatos, reforçados pelo poder econômico, é quem afirmarão as candidaturas, mantendo o status quo atual. O distritão é um retrocesso. Defendemos que as eleições sejam formadas pelo debate de ideias, e não pelo desfile de individualidades. É a morte dos partidos", discursou a comunista.

Notícia relacionada:

Comissão aprova 'distritão' e fundo de R$ 3,6 bilhões para campanhas

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp