Política

Vereadores divergem sobre empréstimo da prefeitura com a Caixa e bancos internacionais

Antonio Queiros / CMS
Projeto deve ser colocado em votação ainda neste mês   |   Bnews - Divulgação Antonio Queiros / CMS

Publicado em 07/11/2017, às 18h47   Victor Pinto



A Câmara de Salvador promoveu mais uma Super Terça. Desta vez o tema posto a baila foram os PLs 506/17, no valor de até U$ 60,7 milhões, com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), recurso destinado ao Programa de Requalificação de Salvador (PROQUALI); e o Nº 520/17, que permite operação de crédito no limite de R$75 milhões, sendo R$63 milhões para conclusão do Hospital Municipal e R$12 milhões para requalificação de ruas no Centro Histórico.

Discursaram pela oposição os vereadores Marta Rodrigues (PT) e o vereador Edvaldo Brito (PSD), ambos alertaram sobre o endividamento do Executivo com os atuais empréstimos e os já aprovados pela Casa. Marta chamou atenção da situação financeira que pode ser comprometida não nesta gestão, mas em administrações futuras, visto que o pagamento do montante será divido em parcelas ao longo dos anos. 

Brito foi mais além, colocou em xeque o papel do vereador no Legislativo soteropolitano. “Qual a importância desta Casa? Nenhuma! Só estamos aqui homologando os projetos do Executivo. Estamos quase que sem serventia alguma. Se aprovarmos esses empréstimos, comprometeremos as finanças de Salvador”, disse.

Para o presidente do PSD de Salvador, o tempo julgará a atitude dos edis. “A história julgará, pois o endividamento agora poderá acarretar o aumento dos impostos futuros, como IPTU, para o Executivo quitar essas dívidas”. 

Na defesa, os vereadores Kiki Bispo (PTB) e o líder do governo, Henrique Carballal (PV), argumentaram o que sempre a bancada repete quando o assunto é questionado: “o prefeito colocou as finanças de Salvador nos trilhos e por isso há possibilidade de endividamento”.  

O verde mencionou que o pode de dívida prefeito versa na casa dos mais de R$ 6 bilhões e, com os atuais empréstimos, esse montante somaria e ficaria em torno dos R$ 3 bilhões totais. “Esses empréstimos tem objetivos concertos e vai ajudar a viabilizar projetos para a cidade”, discursou. 

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