Política

Targino afirma que não é dono da clínica e ataca Governo: aqui não tem besta. Deviam ter agido contra mim, não contra uma associação beneficente

Jota Bezerra
Deputado democrata afirma que ação foi política  |   Bnews - Divulgação Jota Bezerra

Publicado em 17/07/2018, às 13h55   Redação BNews


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O deputado Targino Machado (DEM), em entrevista concedida ao repórter Jota Bezerra, do programa Levante a Voz, afirmou que não é dono da clínica que foi fechada, na manhã desta terça-feira (17), em Feira de Santana, após uma ação da Vigilância Sanitária, subordinada à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

De acordo com informações obtidas pelo BNews, o estabelecimento funcionava sem alvará e sem o devido credenciamento do Conselho Regional de Medicina na Bahia (Cremeb). A batida da equipe de vigilância ao estabelecimento ocorreu depois que a Sesab apurou a denúncia de que clínicas clandestinas estariam funcionando em Feira de Santana e outras cidades baianas, onde o atendimento estava condicionado à apresentação do título de eleitor.

"Tenho 37 anos e nove meses de formado e nunca cobrei nada de ninguém. Isso não é uma clínica. O endereço orignário dela era na avenida Castelo Branco e, durante nove anos, o presidente dela foi o vereador José Carneiro, que hoje é o presidente da Câmara", afirmou o democrata. Segundo o deputado, esta ação da Vigilância é um ato político, "já que sou o deputado que mais faz críticas contra o Governo. Denunciei o secretário de Segurança Pública por roubo e desvio de dinheiro e fruto disso coleciono diversos inimigos. Esta associação foi criada há dez anos e não recebe recursos públicos nem Federal, Estadual ou municipal. Sou só voluntário e assim como eu, existem outros médicos. Aqui não tem besta. Já buscaram tudo da minha vida e sou um homem 100% limpo".

Ainda conforme Targino, ele não foi notificado. "Fomos supreendidos por este aparato policial. A competência para nos ficaliszar deveria ser da Secretaria de Saúde do município e não do Estado. Quero que Deus me dê equilíbrio para eu não apontar o dedo para ninguém. A minha preocupação hoje é somente se eles estão ameaçando fechar. Eles alegaram que receberam uma denúncia anônima que eu não sei do que se trata. Na hora, tinha pelo menos 300 pessoas para serem atendidas que os recepcionaram por muitas vaias. Foram três viaturas carregadas de polícia. Não tenho nada contra os policiais que vieram aqui como pau mandado. Deviam ter agido contra mim, mas não contra uma associação beneficente", criticou.

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