Política

"Solla está falindo a Bahia por fraude e corrupção", diz deputado

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Luciano Simões afirma que PMDB vai entrar na Justiça contra a Sesab   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/10/2011, às 08h25   Caroline Gois


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"Este governo é uma verdadeira esculhambação". Assim resumiu o deputado estadual Luciano Simões (PMDB) sobre o governo de Jaques Wagner. Em discurso realizado nesta segunda-feira (10) no Plenário, Simões disse deixar claro que as denúncias do TCE contra a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia são consideradas furto. "Se desapropriar de bens é furto ou não é? O
relatório deixa claro que houve desvio do dinheiro público, quando este deveria ser aplicado em prol da população", afirma o deputado.

O peemdebista vai mais longe e denuncia: "O governo mal consegue terminar uma passarela e já anuncia a ponte Salvador-Itaparica". Simões se referiu à passarela que liga Pituaçu à Seplantec, que segundo ele, as obras permanecem inacabadas pelo não pagamento do governo à empresa responsável, a NM. "Este governo não paga ninguém e hoje mesmo Wagner foi à UPB para tentar reverter dívidas de convênios eleitoreiros caloteados", completa.

Segundo Luciano Simões, ficou decidido hoje que o PMDB irá entrar na Justiça para pedir o cancelamento dos contratos feitos pela Sesab. "O que foi feito foi crime hediondo. E Eles estão falindo a Bahia por fraude e corrupção". Mas, o deputado estadual pelo PT, Zé Neto, rebate as acusações: "Não há nada que não possamos responder. Queremos mostrar à população que desejamos fazer o melhor na saúde  em prol da comunidade". Neto afirma que não há nenhum registro no relatório do TCE que indique fraude ou desvio de verba. "Luciano Simões e a oposição adoram se aproveitar de coisas iverídicas almejando interesses ideólogicos", provoca e complementa: "O PMDB só reclama e não traz soluções ou questionamentos que gerem melhorias na qualidade de vida da população".

Na semana passada, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) começou a julgar o relatório de uma inspeção que detectou supostas irregularidades em 11 hospitais estaduais administrados por entidades privadas, sob contratos que envolvem recursos públicos de cerca de R$ 359 milhões.

À imprensa, a Sesab afirmou que não iria se pronunciar até que o secretário Jorge Solla tivesse conhecimento do relatório. Em ofício enviado à Procuradoria-Geral do Estado, Solla diz que o resultado da auditoria apresenta incorreções e solicita direito à defesa.


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