Política

Chefe do MP-BA nega extinguir efetivos, mas confirma criação de cargos sem concurso público: é uma correção histórica

Vagner Souza
A procuradora-geral acompanha a apreciação da matéria na AL-BA, nesta terça-feira  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza

Publicado em 30/10/2018, às 17h20   Juliana Nobre


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A procuradora-geral do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Ediene Lousado negou que o projeto de lei que encaminhou para votação na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta terça-feira (30), vá extinguir cargos efetivos. Contudo confirmou que novos 500 cargos serão abertos sem concurso público.

Em conversa com o BNews, a procuradora defendeu a criação dos cargos como uma forma de “correção histórica”. “Estamos implementando para dar melhores condições aqueles que trabalham, principalmente, no interior”. 

De acordo com a procuradora, os 117 cargos “transformados” são excedentes e atualmente não são ocupados por nenhum servidor. Com isso, “nenhum concursado será exonerado para dar lugar a criação de cargos”. No entanto, questionada por que transformar os cargos efetivos por comissionados, a procuradora tergiversou. "Não tem nenhum impacto na carreira dos servidores. Trata apenas da tranformação de cargos excedente para cargos de assessoria para promotores de justiça que atuam no interior do estado, que estão sobrecarregados, atuam com melhores condições de trabalho. De forma alguma eu faria algo para prejudica-los", defendeu.

A procuradora-geral acompanha a apreciação da matéria na AL-BA, nesta terça-feira.

Com informações de Tamirys Machado às 17h27

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