Política

“O PT não é parceiro de ninguém”, diz Félix Mendonça sobre bloco de oposição sem o partido

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O partido formará um bloco de oposição no Congresso unindo o PSB e o PCdoB, deixando o PT de fora  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 31/10/2018, às 11h57   Guilherme Reis



Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal reeleito Félix Mendonça Jr.  confirmou que o partido formará um bloco de oposição no Congresso unindo o PSB e o PCdoB, deixando o PT de fora. Em entrevista ao BNews, o pedetista teceu críticas à sigla de Lula ao longo da campanha e da pré-campanha eleitoral. "O PT não é parceiro de ninguém. Não pensa nas coisas comuns do país. O PT ficaria em outro bloco”, disse.

Segundo ele, a “relação nacional” com o PT “tem sido de afastamento”. “Até motivado pela campanha, pelo trabalho que o PT nacional fez de boicote ao nosso candidato”, declarou, referindo-se ao isolamento de Ciro Gomes (PDT) provocado por Lula. O presidenciável derrotado não conseguiu o apoio do PSB, que se manteve neutro na disputa.

Nesta terça-feira (30), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse não acreditar que “o foco principal desses partidos seja excluir o PT porque acho que estamos vivendo uma situação bem dramática para qualquer ator ser excluído de um processo”. 

Em entrevista coletiva, a petista também criticou a possibilidade de o movimento ter o objetivo de dar protagonismo a Ciro na liderança da oposição a Jair Bolsonaro. "Acho que não é isso que nos move, o protagonismo da oposição. Tem que nos mover o que nos concilia, o que temos de mais importante que é a resistência", pontuou.

Na Bahia, o PDT pertence à base do governador Rui Costa (PT), no qual comanda a Secretaria da Agricultura, o Ibametro (Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade) e a CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral). 

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