Política

"Não admitirei a retirada de nenhuma linha de ônibus que possa gerar desserviço", diz Neto

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Prefeito afirma que já solicitou uma reunião com o governador Rui Costa para discutir integração com metrô e VLT  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 07/11/2018, às 19h36   Henrique Brinco e Tamirys Machado


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O prefeito ACM Neto (DEM) se posicionou sobre o protesto dos rodoviários, realizado na terça-feira (6), que reclamam do processo de integração dos ônibus soteropolitanos com o metrô e VLT do Subúrbio. Os trabalhadores temem que mais motoristas e cobradores sejam demitidos com a redução de linhas nos bairros de Salvador. Indagado sobre o assunto pela reportagem do BNews, Neto disse que desconhecia o protesto.
"Não acompanhei esse protesto. Mas estamos em um processo há algum tempo discutindo a integração do transporte público em Salvador. A Prefeitura já foi até onde pode e isso tudo gerando polêmica", afirmou Neto na inauguração da Vila Jardim dos Namorados, na noite desta quarta-feira (7). O gestor soteropolitano afirma que o Governo do Estado se exime da responsabilidade da retirada das linhas troncais - que fazem a integração com o metrô.
"É interessante que quando a Prefeitura suprime alguma linha de ônibus para garantir a integração com o metrô, quem paga o preço somos nós. Nós fizemos tudo de acordo com os estudos que foram realizados garantindo que não houvesse desatenção e nem falta de serviço a população", exalta.
"Não admitirei a retirada de nenhuma linha de ônibus que possa gerar desserviço para a população. Isso está fora de qualquer cogitação. A gente está aberto ao diálogo com o Governo do Estado", completa.
Neto também afirma que já solicitou uma reunião com o governador Rui Costa (PT) após um encontro casual no aeroporto: "Estávamos pegando o mesmo voo para Brasília. Disse à ele que estava precisando conversar sobre o transporte público. Aliás, pedi esse encontro já há algum tempo. Ele me respondeu que faria uma viagem e que, no retorno, faria esse encontro. Estou aguardando, porque nós temos sérios problemas que envolvem o transporte público na cidade, que precisam ser tratados com urgência e sem qualquer tipo de paixão política".
"As linhas que puderem ser suprimidas e serem substituídas pelo transporte do metrô, isso nós faremos. Agora, o que for trazer prejuízo para a população, eu não farei".
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