Política

Reforma administrativa de ACM Neto deve atingir, pelo menos, quatro secretarias

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Neto cravou anunciar todas as alterações no dia 4 de fevereiro  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes / Arquivo / BNews

Publicado em 21/01/2019, às 20h22   Victor Pinto


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A reforma administrativa do prefeito ACM Neto (DEM), tal qual a reforma do governador Rui Costa (PT), é esperada com ansiedade por diversos agentes políticos que buscam entender quais serão os movimentos a serem desempenhados e quais reflexos eles vão provocar no cenário, principalmente, o eleitoral. O panorama segue atribulado, com movimentações que mudam da noite para o dia.

Neto, em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (4), cravou anunciar todas as alterações no dia 4 de fevereiro, quando acontece o retorno dos trabalhos da Câmara de Vereadores de Salvador.

Alguns cenários já possuem desenho, apesar de nenhuma confirmação oficial ter sido feita pelo chefe do Palácio Thomé de Souza.

O vereador e deputado estadual eleito Léo Prates (DEM), apesar de ter afirmado desde o fim do ano passado que ficará no legislativo, vai, conforme fontes ouvidas pelo BNews, para a secretaria de Promoção Social e Combate a Pobreza (SEMPS) na vaga de Isnard Aráujo (PHS), vereador licenciado.

Para compensar o espaço da igreja Universal, a vaga da secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, antes no guarda-chuva do PTB com Taissa Gama, derrotada nas urnas na disputa pela Assembleia Legislativa, deve ficar com a vereadora Rogéria Santos (PRB).

O espaço dos petebistas será reduzido na gestão, visto que além de Taissa, perdeu também o pleito eleitoral Benito Gama, seu pai, que tentava reeleição à Câmara Federal. O Solidariedade não conta mais com espaço no secretariado. A pasta do Trabalho, Esporte e Lazer agora segue sob batuta de indicado do PSL. 


Prefeitura de Salvador (Foto: Secom)

Uma mudança sabida por todos é a saída de Almir Melo (MDB) da secretaria de Infraestrutura, cujo novo detentor da cadeira será o vice-prefeito Bruno Reis (DEM). A tática é pavimentar o nome de Reis para a disputada próxima de 2020. O ex-emebidebista trabalha incessantemente na possibilidade de ser o candidato a sucessão do prefeito.

A lacuna do MDB, sigla aliada de Neto desde o início da sua gestão, deve ser preenchida na secretaria de Ordem Pública (SEMOP). Ou o próprio Almir ou outro nome assumiria a função de secretário. A queda de Marcus Passos é dada como certa e seria o corte da ligação de Neto com o deputado federal derrotado nas urnas Antônio Imbassahy (PSDB).  O tucano já tem espaço reservado no governo de São Paulo, a convite do governador João Dória (PSDB/SP).

Anteriormente, a queda de Bruno Barral da secretaria da Educação era aventada, mas pelo apurado, as arestas foram aparadas com João Gualberto (PSDB), ainda deputado federal e presidente do PSDB baiano. O apadrinhado do tucano deve permanecer.

Outro apadrinhado, Luiz Galvão, indicado do deputado federal eleito João Roma (PRB), estava com o nome na lista de cortes, mas tudo indica que foi salvo da guilhotina do primeiro escalão do chefe do Executivo municipal.

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